Mercado do Futebol
·18 Maret 2025
Bruno Guimarães fala sobre ausência de Neymar, destaca brasileiros como melhores do mundo e fala sobre momento da Seleção

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·18 Maret 2025
A Seleção brasileira segue sua preparação para os dois principais compromissos deste início de temporada, os jogos diante Colômbia e Argentina pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. E em meio a isso, Bruno Guimarães foi o escolhido para a Coletiva de imprensa na Granja Comary nesta terça (18).
O jogador falou sobre questões importantes como a lesão e o desfalque de Neymar, principal nome e líder técnico da geração brasileira.
Sentimos falta, jogadores, torcida, país. É fundamental, líder, camisa 10. Melhor jogador que acompanhamos de uns 10 anos para cá. Torcemos pela pronta recuperação, ele pertence aqui e sentimos sua falta. É uma perda grande para a gente.
O jogador ainda falou sobre a boa fase dos brasileiros na Europa, e destacou alguns nomes como protagonistas entre os melhores do mundo.
Acredito que sim, a gente tem grandes jogadores. Você citou alguns. Tem também o Gabriel Magalhães, que pra mim é uma referência na Premier League, no Arsenal, na zaga. Temos grandes jogadores em grandes clubes, que buscam ser o melhor do mundo. Apesar da falta de tempo para treinar… Hoje será nosso primeiro treino junto, amanhã já é pré-jogo. Apesar dessa falta de treino, temos que tentar consertar tudo por vídeo, melhorar. Sabemos que podemos jogar melhor do que estamos jogando. Óbvio que é uma reformulação, que tem muita coisa pela frente, mas a gente tem sim que ser protagonista no clube e na seleção. Momento bom, quanto mais você ganha mais responsabilidade você tem, isso é normal, você atrai isso. Vestir essa camisa, é muito pesada. As pessoas muitas vezes não têm paciência por se tratar de seleção brasileira. É tentar jogar nosso melhor, dar o melhor que a gente vem fazendo no clube aqui na seleção. A gente sente falta de tempo para treinar, é uma realidade completamente diferente, o que eu faço no meu clube, o que o Raphinha faz no clube dele, o que o Vini faz no clube dele. Temos pouco tempo para combinar as ideias, fazer as coisas mais ali dentro, estar conversando para melhorar… Quando a gente tiver mais tempo, vai ajeitar. Mas, como eu disse, vestir a camisa da Seleção é uma pressão por si só. Todo mundo espera muito da gente. A gente espera retribuir esse carinho. Sabemos o que precisamos melhorar. A gente está numa reformulação enorme. Vínhamos de um ciclo com o Tite de duas Copas Américas, duas Copas do Mundo. Gera tempo. Eu sei que para vocês é difícil entender isso, mas gera tempo, não é da noite para o dia. Em toda convocação troca seis ou sete jogadores, essa foi uma das convocações com menos trocas. A gente precisa de tempo, obviamente sabemos que ao vestir essa camisa tem que dar resultado. A Seleção vem melhorando, tem muito o que melhorar, mas acho que a gente está melhorando depois da Copa América, quatro jogos, duas vitórias, dois empates. Estamos sem perder. Mas, obviamente, ao vestir essa camisa todo mundo espera muito, não basta ganhar, tem que encantar. Mas no momento que a gente vive o importante é ganhar, fazer os pontos, para a gente ganhar confiança, gerar confiança nos nosso principais jogadores para que eles possam desempenhar o que a gente espera deles.
O jogador ainda comentou sobre os desafios encontrados pela Seleção, afirmando que a equipe é sua maior adversária no momento e falou sobre o sonho do Hexa no próximo ano.
A gente tem que ser sempre melhor do que foi ontem. Não adianta a gente chegar aqui e achar que está bom, porque não está, dá para melhorar. A gente pode ser uma seleção mais compactada, isso não tem a ver com adversário, podemos marcar melhor, atacar melhor, isso não depende se a gente vai jogar contra a Colômbia ou a Bolívia, depende da seleção brasileira. Não importa o adversário, a gente tem que jogar, ter o nosso jeito de jogar, como a gente tem no clube. Se vai ser no 4-4-2, 4-3-3… a gente tem que fazer nosso melhor e jogar melhor independente do adversário. É algo que sonho todas as noites para ser sincero. Desde que cheguei na Seleção meu maior objetivo é ganhar uma Copa do Mundo. Até a Copa do Mundo ainda falta bastante coisa, mas é algo que eu penso todas as noites. Espero que, junto com meus companheiros, possa conquistar esse feito enorme. Em 2002, eu era bem pequeno, mas quando a Seleção chegou eu fui um pouco na festa, lembro tudo o que traz para o país, a união, tudo o que representa vestir a camisa da seleção. A gente vem passando muita coisa em termos de país e, sem dúvidas, um título seria algo maravilhoso para nossa população.