Glorioso 1904
·26 Februari 2025
Com Benfica e Sporting taco a taco, Rui Águas vaticina: “Este impulso…”
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Glorioso 1904
·26 Februari 2025
O triunfo obtido no último fim de semana, diante o Boavista (3-0) e o empate do Sporting no reduto do AVS (2-2), permitiu que o Benfica voltasse a assumir a liderança da Liga Portugal Betclic, mesmo que o topo seja partilhado com os leões. Este cenário, de certa forma, agrada Rui Águas, que prevê uma corrida a dois pelo título de Campeão Nacional.
No texto de opinião ‘Visão de golo’, publicado no jornal ‘A Bola’ o antigo jogador do Benfica começa por dizer que era importante as águias conseguirem o triunfo frente às panteras. “Para que este novo estar se verificasse, era obrigatório ganhar ao Boavista, equipa em processo de mudança radical, agora com um novo, mas experiente treinador”, começou por escrever Rui Águas. Em relação à tática encarnada, o antigo Benfiquista foi sucinto. “Voltando ao Benfica e a Lagequando a receita corre bem, cresce a tendência de a repetir. Foi o aconteceu com a equipa e sistema replicados dos Açores pelo treinador”, acrescentou.
O antigo treinador compreende perfeitamente as razões da escolhas do setubalense. “Aproveitando a confiança que a onda açoriana provou, Samuel também regressou à baliza. António Silva e Tomás Araújo, os gémeos do setor recuado, rodaram outra vez. Parece um acordo de paz entre dois parceiros que lutam pelo seu território. Será que algum dia se separam ou irão marcar em dupla a história do clube que os formou?”.
Apesar do equilíbrio, o antigo internacional português inclina a balança a favor do Glorioso. “Agora, mais do que partilhar o lugar, os rivais disputam um sprint ainda longo e ombro a ombro. Do lado do Sporting, já vinha sentindo o respirar ameaçador da chegada anunciada do rival, sem a poder controlar. Já o Benfica vinha de trás para a frente, algo que sempre desgasta quem lidera e que, muitas vezes, beneficia o antes perseguidor pelo balanço psicológico adquirido. Conseguida a igualdade este impulso pode agora fazer diferença”, concluiu Rui Águas.