Jogada10
·7 April 2025
Da posse estéril à bola na rede: a rápida recuperação do Botafogo

Jogada10
·7 April 2025
A vitória sobre o Juventude por 2 a 0, no último sábado (5), no Estádio Nilton Santos, pela rodada 2 do Campeonato Brasileiro, encerrou uma série de marcas negativas do Botafogo. A equipe não vencia uma partida oficial desde 7 de fevereiro, quando bateu o Nova Iguaçu por 1 a 0, em Moça Bonita, pelo Campeonato Carioca. Além disso, não balançava a rede desde 15/2, no empate com Boavista por 1 a 1, também pelo Estadual. Este último recorte preocupava o técnico Renato Paiva. Ele, afinal, insistia em chamar a atenção para a falta de capricho do Glorioso no último terço, seja no último passe, na tomada de decisão ou nas finalizações.
Em três dias, porém, o time alvinegro assimilou a crítica do treinador português. De Santiago, na derrota para a Universidad de Chile por 1 a 0, pela fase de grupos da Copa Libertadores, ao Colosso do Subúrbio, no triunfo sobre os gaúchos, os jogadores do Botafogo responderam com um segundo tempo elogiável e mais repertório no tão falado último terço. Presente no Engenho de Dentro, a equipe de reportagem do Jogada10 questionou, então, Paiva sobre esta evolução. O treinador português estabeleceu comparações e demonstrou uma percepção positiva do comportamento da equipe.
“A melhoria se traduz em números. Nenhum gol contra o Palmeiras, nada contra a La U. Agora, fizemos dois. Poderiam ser três, quatro. E, além dos gols, corrigimos um defeito que tivemos no Chile. Uma posse de bola estéril, ou seja, sem efetividade e sem finalização. Nem isso conseguimos, sobretudo, na segunda parte daquele encontro. Tivemos, praticamente, apenas duas oportunidades. Muito pouco para uma equipe que quer ter posse. Então, eu acho que é uma clara melhoria nas definições e no último passe”, iniciou Paiva.
Em seguida, ainda na mesma pergunta do J10, o treinador lusitano do Botafogo observou o que estava faltando nos últimos compromissos do time.
“Volto a dizer, poderíamos ter feito mais gols. Talvez poderíamos ter sofrido um gol também (contra o Juventude). Mas são passos. Há evolução. Não fizemos gols nos últimos jogos, mas fizemos gols nos amistosos: três no Cruzeiro e três no Novorizontino. Tive que perceber o porquê não marcamos. A conclusão foi muito importante. Colocar mais gente nas zonas de finalização. Não podemos criar volume e ter apenas um homem na área para finalizar”, frisou.
Com o triunfo sobre o Juventude, o Botafogo chegou a 18 partidas sem perder no Brasileirão, superando a segunda maior série de sua história no torneio nacional (1972-1973). O Mais Tradicional volta a campo nesta terça-feira (8), às 19h (de Brasília), no Estádio Nilton Santos, pela segunda rodada do Grupo A desta edição da Copa Libertadores.