Decisão da CBF afeta diretamente o Inter e levanta críticas | OneFootball

Um tema que impacta diretamente o Internacional e sua torcida voltou a gerar polêmica nos bastidores do futebol brasileiro.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) rejeitou uma série de sugestões feitas pelos clubes da Série A sobre a atuação do árbitro de vídeo (VAR), entre elas, a desconexão do microfone entre o juiz de campo e o VAR durante análises no monitor.

A proposta, defendida por dirigentes de diversos clubes — inclusive nos bastidores do Beira-Rio — visava evitar que o árbitro fosse influenciado pela opinião do VAR, o que muitos consideram uma interferência indevida no momento mais crucial da decisão.

Contudo, a CBF decidiu manter o canal de comunicação aberto, alegando que a prática está de acordo com normas da FIFA.

Outra medida sugerida era a limitação de tempo para revisões a dois minutos, buscando mais agilidade no jogo. Novamente, a entidade bateu o martelo: a FIFA não permite esse tipo de restrição formal.

A ideia de só considerar irregularidades em lances de gol que ocorreram até 25 segundos antes da finalização também foi recusada, com a CBF justificando que poderia impedir a correção de erros claros e relevantes.

Apesar da postura inflexível em vários pontos, a entidade fez uma concessão simbólica: recomendou que o VAR seja menos opinativo e só intervenha verbalmente se for diretamente questionado pelo árbitro de campo durante a checagem no monitor.

A decisão repercute entre dirigentes colorados, que recentemente viram o clube ser envolvido em decisões polêmicas de arbitragem, como na expulsão de Jonathan Jesus em Inter 3×0 Cruzeiro, que levou à suspensão de Marcelo de Lima Henrique por mais de um mês.

A manutenção da comunicação aberta levanta preocupação, especialmente em jogos decisivos como o duelo contra o Maracanã-CE pela Copa do Brasil.

Para o torcedor do Inter, fica a sensação de insegurança sobre o grau de influência que o VAR pode exercer nas decisões dentro de campo — uma pauta que segue viva e longe de consenso entre clubes e a entidade máxima do futebol brasileiro.