Clube Atlético Mineiro
·9 Mei 2025
Iquique x Atlético: coletiva de imprensa com Cuca

Clube Atlético Mineiro
·9 Mei 2025
O técnico Cuca analisou a derrota do Atlético para o Deportes Iquique, por 3 a 2, na quarta rodada da fase de grupos da Copa Conmebol Sul-Americana. O tropeço aconteceu na casa do adversário, no Chile, na noite desta quinta-feira, 8 de maio. Confira a transcrição completa da coletiva do treinador após o jogo.
Pergunta: O torcedor do Galo não esperava a derrota de hoje. Foram três gols sofridos para o adversário. Como você analisa essa partida?
Cuca: “Qualquer termo que for usado contra nós será apropriado. Não tem justificativa, não tem explicação. Difícil explicar. Jogo controlado, na mão, tranquilo, vencendo por 1 a 0. De repente, muda tudo numa bola, num cruzamento, jogador nem é alto e faz o gol de cabeça. Outro gol de cabeça aconteceu depois. Então, lógico que o astral vira outro, eles defendem bem, energia do estádio, da torcida, contagia e você perde o jogo”.
“A gente está muito aborrecido. Procurar entender bem o que aconteceu. Hoje, nem adianta falar em números, é redundância, chover no molhado. A gente tem que encontrar soluções. Hoje, não posso vir aqui falar mal de A, B ou C. O culpado disso sou eu. A culpa toda eu assumo em relação ao resultado. Como você falou, acho que todos os adjetivos que forem colocados a nós, estarão colocados. Não temos defesa para querer contestar alguma coisa”.
“Torcida não esperava a derrota, nem eu. E ela veio. A gente, como comandante, temos que ter o equilíbrio, mas achar as origens que estão acontecendo esses gols. A gente sabe que temos jogadores fora, que fazem falta. Mas não pode ser só isso servindo de desculpas”.
Pergunta: Teve jogo que o Atlético teve muitas chances desperdiçadas, em alguns jogos, sofrendo muitos gols… Contra o Juventude, não sofreu gol, mas perdeu gols e complicou o jogo. São questões que te tiram o sono?
“Claro que tiram. Você quer uma solução. Não adianta chutar 24 bolas no gol e fazer um gol. Tem que chutar meia dúzia e fazer dois gols. Mas, hoje, qualquer coisa que for falar vai ser pior para o jogador que está aqui hoje, já machucado, não seria justo da minha parte jogar essa responsabilidade neles. Até porque domingo tem jogo e quem pode reverter essa situação são eles”.
“Vamos conversar, analisar o que aconteceu, cobrar, sem dúvidas terão cobranças em cima deles. Mas a gente tem tudo para classificar, temos dois jogos em casa. Mas não é pela classificação. É pelo jogo aqui, contra o Caracas. Precisamos ter algo a mais. O torcedor do Atlético não se incomoda muito com a parte técnica, espetáculo. Ele quer ver aqui o cara representar em campo. E isso temos que fazer melhor”.
Pergunta: Diante disso, para domingo, você projeta como o time nesse retorno à Arena MRV? Acredita que a parte anímica pode mudar?
Cuca: “Eu vim aqui com um time mesclado, forte, para que a gente embalasse, pegasse mais confiança, e agora perde-se parte dessas confiança. Uma hora dessa aqui, que a gente tem que se desculpar com o torcedor, venho humildemente pedir para que ele nos apoie no domingo. Se a gente tem uma chance de vencer no retorno à Arena MRV, no gramado sintético, é com o apoio do torcedor. Se no fim do jogo ele ver que faltou alguma coisa, pode cobrar tudo que achar que deve. Não seria justo eu pedir isso, mas peço em nome de nós mesmos, que possamos nos unir e conseguir essa vitória no domingo. E ao treinador, que sou eu, cabe arrumar esses defeitos que a equipe está apresentando”.
Pergunta: Você teve a volta do Júnior Santos, jogador que tem muita expectativa. Como você avalia esses 45 minutos? E tem alguém que pode retornar? Para completar, o Atlético vai fazer mais um treino no gramado sintético, para se adaptar ainda mais?
Cuca: “Lógico que não foi o ideal para o Júnior Santos, é algo gradativo, o jogo não estagva propenso a ele, com o gol da virada. As trocas, hoje, não entraram bem. A gente esperava uma coisa, e nenhum entrou bem assim, que possamos dizer. Quem entrou um pouco melhor foi o Cuello, como de costume. Em algum momento, ao contrário, pioramos em relação ao primeiro tempo, desorganizamos. No final, não, já era outra situação”.
“Em relação à grama sintética, ela é macia e moderna, oferece ao jogador toda condição de desempenhar um bom jogo. Vai nos favorecer porque teremos uma sequência de jogos ali, para nos adaptarmos. Mas isso não será no começo, nesse início os jogos serão parelhos”.
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