Jogada10
·25 Mei 2025
Janela de junho vai definir o tamanho da ambição do Botafogo

Jogada10
·25 Mei 2025
Não importa se está em campo com o time A, B, C, D, E ou F. Ou com um placar de 4 ou 10 a 0 de vantagem para a segunda volta. O Botafogo não pode, sob qualquer hipótese, perder para um quadro da Quarta Divisão do Campeonato Brasileiro como o Capital (DF). Com um patch de campeão nacional na camisa e uma taça da Copa Libertadores na galeria, a vergonha da última quinta-feira tornou-se ainda maior. O vexame da derrota por 1 a 0, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, passou batido porque o Mais Tradicional se classificou para as oitavas de final da Copa do Brasil e tem uma decisão, contra a Universidad de Chile, na próxima terça-feira (27). Mas quem acompanha o time de perto sabe que as coisas estão longe do eixo.
Antes de tudo, o último choque diante do Capital era a grande oportunidade para nomes como De Paula, Jeffinho e, sobretudo, Elias mostrarem que podem ser úteis na sequência desta temporada. Eles, no entanto, só conseguiram responder à pergunta das últimas semanas: por que cargas d’água o técnico Renato Paiva demorava tanto para mexer na equipe? Dúvida encerrada. O treinador preferiu deixar os titulares extenuados a optar por suplentes que entregam muito pouco ou quase nada. Se não correspondem contra um adversário da Série D, por que, então, bancá-los em jogos mais pesados? O comandante português estará correto se, de fato, mantiver esta linha de raciocínio.
O Botafogo de 2025 trocou campeões continentais por jogadores rebaixados na última Série A (Linck, Newton, De Paula, Mastriani) e incógnitas (Santi e Nathan). Rwan e Elias são um caso à parte. Não seriam reservas no último time do modelo associativo e tampouco na primeira equipe da era SAF, em abril de 2022. O primeiro, por exemplo, está a quilômetros de distância do touro Erison. O segundo, por sua vez, é inferior a Piazon (por incrível que pareça). Com Victor Sá, então, não existe nem a primeira frase da resenha. Dois nomes que caberiam muito bem no Avaí, Cuiabá ou América-MG. Por lá, seriam felizes e ídolos daquelas torcidas. Mas no atual campeão da Libertadores… Como reza a sabedoria carioca, “com todo respeito”, gol contra do scout.
A janela de transferências de junho definirá qual é o tamanho da ambição do Botafogo para 2025. Recuperar a imagem de um clube vencedor e protagonista no futebol sul-americano ou mergulhar de vez na mediocridade. Por ora, o Glorioso parece inclinado a seguir o segundo caminho. Afinal, o centralizador John Textor está, neste momento, mais interessado em salvar o Lyon do rebaixamento do que tornar o Alvinegro à altura da temporada passada. Tanto que nem aparece mais no Estádio Nilton Santos. Os meses passam, e o clube não consegue se aproximar de grandes nomes, como ocorreu em 2024, com Almada. A melhor contratação do ano melou de uma forma desagradável. Será difícil virar este jogo.
*Esta coluna não reflete, necessariamente, a opinião do Jogada10
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