Portal dos Dragões
·12 Februari 2025
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De volta à Liga Europa, para jogar o play-off de acesso aos oitavos de final, o FC Porto recebe na quinta-feira a AS Roma e o técnico Martín Anselmi acredita que a equipa azul e branca vai continuar a melhorar.
“Tivemos mais um dia para preparar o jogo. Os jogadores puderam descansar e recuperar, mas não é por isso que se vai ver algo diferente. Houve uma evolução do Rio Ave para o Sporting e agora esperamos que aconteça o mesmo do Sporting para a Roma. Estou muito contente com o nível de profissionalismo e entusiasmo dos jogadores. Estão sempre predispostos para ser melhores. Isso é impagável para um treinador. Destaco a valentia que têm. A nossa ideia requer muito esforço físico e mental, para apertar os adversário quando perdemos a bola. Estamos a ver isso nos jogos”, afirmou o técnico portista.
“Contra o Sporting, agradou-me a competitividade da equipa. O FC Porto tem de ser competitivo até ao final em todos os jogos. As sensações foram boas. Não posso permitir que uma equipa que eu treine não seja competitiva. Temos de fazer o que o jogo pede, com boa interpretação. Queremos ganhar sempre e quando não acontece ficamos tristes, empatando ou perdendo”, salientou Martín Anselmi.
“A melhoria na segunda parte do jogo com o Sporting não teve a ver com intensidade, mas com emparelhamentos táticos. Recuperámos a bola em metade do tempo. Houve um ajuste tático”, disse, antes de ser questionado sobre o festejo do golo nos descontos que valeu o empate no clássico, considerado exagerado por alguns críticos.
“Os golos são para ser festejados e a celebração é a que sai no momento. Estávamos em casa, com a nossa gente, e o golo significava a justiça no jogo. Foi o que me saiu. Foi uma recompensa para o esforço que fizemos no jogo e isso vou celebrar sempre. Não me escondo atrás de nada. Vivo as coisas e faço as coisas como sou. Pode haver golos que não vou celebrar assim. Desde que os portistas gostem, para mim está bem”, referiu, classificando como fundamental a obtenção de um bom resultado na primeira mão deste play-off com a Roma.
“Para mim, o primeiro jogo de uma eliminatória é determinante. Os segundos 90 minutos são condicionados pelos primeiros 90. Não é o mesmo jogar com um resultado anterior. O primeiro jogo é muito importante e há que tentar ganhá-lo”, disse Anselmi, sem conseguir encontrar justificação para o facto de o FC Porto ter ganho apenas um dos últimos oito jogos disputados.
“Não tem explicação e não estive a tentar explicar isso aos jogadores. O foco vai para além do resultado e está em ver o que aconteceu em cada jogo, o que há a melhorar. Podes fazer as coisas muito bem e perder, e fazer as coisas muito mal e ganhar. Quanto mais fizermos as coisas bem, mais perto estaremos de ganhar”, sublinhou, feliz por poder defrontar o técnico Cláudio Ranieri, um nome histórico do futebol.
“Enfrentar Ranieri é um orgulho e uma motivação. Quando tinha 12 anos via o Valência dele a competir. Estar cara a cara com ele é um orgulho. É um treinador muito inteligente e sabe como enfrentar cada jogo. A Roma é uma equipa grande e não espero que seja defensiva, mas preparamo-nos para cada possibilidade. Depende do contexto, do rival. Vimos uma Roma mais defensiva contra o Milan, mas noutros jogos fez uma pressão muito alta. Temos de estar preparados para isso”, destacou.
“Temos de tentar tirar tempo à Roma, para que não tomem boas decisões. Controlar o jogo é fundamental, com e sem bola. Entendo a dimensão do rival, mas também do emblema que representamos. Vamos jogar no Dragão, com os nossos adeptos. Espero que nos empurrem. Somos o FC Porto e temos de ir em busca da vitória”, acrescentou.
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