Orlando City x Galo: coletiva de imprensa com Cuca e Saravia | OneFootball

Após o jogo entre Atlético e Orlando City pela FC Series, neste sábado (26/1), nos Estados Unidos, o técnico Cuca e o lateral direito Renzo Saravia concederam entrevista coletiva. O comandante da equipe analisou o empate de 0 a 0 no tempo normal, fechando a pré-temporada do Galo em solo americano. Já o argentino completou 100 jogos com a camisa alvinegra.

Confira o que disse Cuca e Saravia na entrevista pós-jogo:

Pergunta para Cuca: faça uma avaliação sobre o que você viu de evolução e quais pontos você acredita que o time precisa melhorar?

Cuca: “São jogos diferentes, naquele jogo, chegamos perto da véspera do jogo, preparação bem pior do que hoje. Hoje tínhamos a impressão de que faríamos um jogo bem melhor. O adversário é bom time, todo estrangeiro, foi vice-campeão da MLS. Acredito que a nossa participação na partida de hoje poderia ser melhor, principalmente no primeiro tempo. No segundo tempo, nós tivemos mais intensidade, controle do jogo e posso de bola, faltou profundidade, o jogo no último terço, finalizações, definições da jogada, arremate, jogada individual para abrir o placar e ter o jogo sob controle. Foi um jogo igual, poderíamos ter vencido ou perdido”.

“As avaliações que a gente faz são muito internas. Não cabe para o treinador vir aqui expor as fragilidades ou as necessidades que o time tem, é um trabalho interno que tem que ser questionado e dividido com a diretoria, afinal de contas somos um só, temos que pensar igual e buscar soluções. Elas ficam óbvias durante a partida, você observa o jogo e vê o que falta. Você vem aqui e empata as duas partidas em 0 a 0. Então, você sai defensivamente satisfeito, é o máximo. E ofensivamente, você não produziu o suficiente para ganhar jogos. Então, tem que buscar alternativas em cima disso, dentro do elenco e, também, fora do elenco”.

Pergunta para o Cuca: os atletas, durante a pré-temporada, destacaram essa preocupação sua de ter um time defensivamente mais concreto. Ofensivamente, poucas oportunidades. Você pode repensar a forma de jogar?

Cuca: “Sim, faltou velocidade. Tentamos com o Rubens no segundo tempo. Ele não jogou porque vem de uma pequena pneumonia. Ele era um titular na nossa ideia de time, infelizmente não pode jogar. O Brahian é um condutor que puxa em velocidade. O time se sentiu mais sólido assim. Faltou profundidade, o 1 contra 1, finalizações. Você vai trabalhar e corrigir isso. Mas, às vezes, não é o trabalho que vai trazer soluções. Pode ser características diferentes. Um time é montado com diversas características, quando uma faltar, ele não ficará 100% montado. Vocês sabem tanto quanto eu. Mas iremos atrás das soluções”.

Pergunta para o Cuca: A variação que você fez do Gabriel Menino, mais aberto no primeiro tempo e fazendo o segundo volante no segundo, fazendo a saída. Você notou que, fisicamente, o Orlando parecia mais fresco no primeiro tempo, você esperava isso?

Cuca: “Não, não esperava que eles tivessem mais intensidade do que a minha no primeiro tempo, até pela característica de jogo deles, que é de velocidade. Eles têm jogadores interessantes, um volante uruguaio que tomou conta do primeiro tempo, um camisa 10 argentino. Não era essa a ideia. Acho que treinar forte, igual treinamos, o jogador não estará no ideal, mas vai colher ao longo do semestre o que foi plantado aqui”.

“Sobre o Menino, na primeira parte ele fez o quarto homem, depois que tiramos o Fausto Vera, deixamos ele como segundo homem, ao lado do Alan Franco, com saída, mais o Scarpa também, acho que ficou melhor ali”.

Pergunta para o Cuca: o sub-20 faz mais uma partida no Mineiro. O Betim abriu distância no grupo. Nesse sentido, queria entender o peso do Mineiro para o Atlético, que busca o hexa.

Cuca: “Sim, o Betim foi a sete pontos hoje com o empate. Vamos ver o que acontece amanhã, podemos ir a cinco pontos e teremos cinco jogos com a equipe completa. Acho que é o tempo hábil para fazer a classificação, já que classificam os três líderes e o melhor segundo colocado. Era o que tinha a ser feito. Tinha que trazer a equipe toda para a viagem para também condicionar os jogadores. Hoje, já perdemos o Caio Maia, parece ser uma lesão mais grave, vamos torcer que não. No geral, saímos satisfeitos, pelo menos na parte física o pessoal se saiu bem”.

Pergunta para o Saravia: como vocês vão chegar para esse clássico contra o América depois dessa viagem aos EUA?

Saravia: “Acho que iremos chegar bem para esse jogo, com vontade de ganhar. Estamos nessa sequência de títulos do Campeonato Mineiro e temos vontade de ser campeões outra vez”.

Pergunta para o Cuca: Você já sabe quando poderá utilizar o Junior Santos?

Cuca: “A gente chega em BH às 5h da manhã desta segunda, vou conversar com o jogador, sentir o jogador, acho que o mais importante é ouvir o jogador, saber como ele está. Só depois dessa conversa é que eu saberei quando poderei utilizá-lo, tomara que quanto antes”.

Pergunta para o Cuca: na última passagem, você pediu alguns jogos de prazo para colocar a equipe em melhor condição de jogo. Você poderia dar esse novo prazo agora?

Cuca: “Na verdade, eu pedi foram 10 dias (em 2021), mas era outra situação. Aquele grupo estava pronto, o time estava montado, precisava de trabalho. É outra situação. Além do trabalho, temos a necessidade de montagem. Houve a desmontagem, que faz parte do processo. E a montagem está acontecendo. Alguns jogadores vieram, precisamos de mais para encorpar. Nosso time é bom, mas o nosso elenco tem que melhorar. Quando o elenco tiver pronto, aí sim teremos um prazo, poderei pedir: “Me dá agora X tempo”. Antes disso, não posso dar prazo”.

Pergunta para o Cuca: O que o torcedor pode esperar do Junior Santos? Cuca: “Acho que o Atlético ganha uma das necessidades que tem, que é o arrasto, jogador de força no ataque, tem velocidade, 1 contra 1. É uma das necessidades que temos. Com ele, você ganha isso, mas precisamos de mais”.

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