Santos doa mais de 100 uniformes para crianças refugiadas em ação solidária na África | OneFootball

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·14 Maret 2025

Santos doa mais de 100 uniformes para crianças refugiadas em ação solidária na África

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Em parceria com a ONG Fraternidade sem Fronteiras, que presta assistência às crianças refugiadas no continente africano, o Santos realizou a distribuição de 100 uniformes completos (camisas, shorts e meias) para uma escola de futebol destinada a órfãos no Congo.

“O continente africano ocupa uma parte importante da nossa história, da qual temos muito orgulho. Por isso, além de ajudarmos um projeto fundamental na região, estamos resgatando uma memória muito rica do futebol. Queremos ainda oferecer a oportunidade de uma nova vida a essas crianças por meio do esporte. Quem sabe o nosso próximo craque não é um desses meninos”, disse Marcelo Teixeira, presidente do Santos.


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No total, mais de 300 peças foram enviadas, para alunos e professores. A iniciativa do Peixe ainda pretende realizar uma avaliação com os meninos que se destacarem, oferecendo a oportunidade de se tornarem atletas profissionais e atuarem pelo Santos.

O equipamento doado presta homenagem a um momento simbólico do futebol mundial, quando o Santos viajou à Nigéria para disputar uma partida amistosa com a seleção do Meio-Oeste do país africano. O local, que estava em meio a um conflito armado, parou para ver Pelé, camisa 10 do Alvinegro Praiano, o que consagrou o Peixe como o clube que foi capaz de parar uma guerra.

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A iniciativa partiu da diretoria santista no meio de 2024. Os dirigentes tomaram conhecimento do trabalho realizado pela ONG e decidiram fazer o envio de 30 camisas para as crianças do local, o que passou a ser desenvolvido desde então. Além da ação no Congo, o Santos estuda a abertura de escolas de futebol em outros países do continente, como Moçambique e Botswana.

“O Santos se tornou o primeiro clube do Brasil a colocar uma ação oficial dentro de uma escolinha de refugiados em um país da África Subsaariana. As crianças ficaram emocionadas com as camisas. Contamos a história para eles e foi muito legal. Outros clubes poderiam fazer projetos parecidos. Há um potencial muito grande de parceria para elevarmos o nível do esporte, promovendo essa integração, apoio e suporte com crianças que jamais teriam isso”, destacou Evaldo José Palatinsky, voluntário da Fraternidade Sem Fronteiras.

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