Vasco x Galo: coletiva de imprensa com Hulk e Milito | OneFootball

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Clube Atlético Mineiro

·20 Oktober 2024

Vasco x Galo: coletiva de imprensa com Hulk e Milito

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Pergunta (para Milito): Como você analisa essa partida? O Galo teve dificuldades, principalmente no primeiro tempo, mas consegue a classificação. E o golaço do Hulk…

Gabriel Milito: “A eliminatória são em dois jogos. Eu tinha claro que a semifinal da Copa do Brasil, contra o Vasco, com bons jogadores, e iria definir aqui em Rio. Quando chegamos nessa etapa da competição, muito difícil de se resolver no jogo de ida. Dado às circustâncias, a chuva, o campo de jogo, tentamos no primeiro tempo, como sempre, não nos agarramos à vitória momentânea. Queríamos controlar o resultado, eles começaram com muita energia, tivemos dificuldade para iniciar bem. Foi um primeiro tempo equilibrado, lutado, jogo difícil pelas condições climáticas. No segundo tempo, em desvantagem no resultado, mas empate no placar agregado, tivemos mais controle da bola, fazer sequências de passes mais longas, para desgastar o Vasco e, dessa maneira, ter possibilidade de melhores ataques. A equipe competiu muito bem todo o jogo diante de um rival duro”.


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“O gol do Hulk? Bem, outra vez mais, um jogador decisivo para nós. Sorte? Não! Jogador decisivo, eu confio nele, todos nós confiamos. Para nós, nenhuma surpresa. Ele, quando tem que aparecer, estará lá. É o nosso capitão, nosso líder. Ele sabe o que penso, não estou falando disso porque ele fez o gol. Falaria igual se não tivesse marcado. É um exemplo para nós em todos os pontos de vista, como profissional, humano, a classe de jogador que é. Temos um grande capitão e isso também nos faz ter um grande grupo. Trabalhamos muito e, ao mesmo tempo, desfrutamos de jogar com a bola e competir em etapas decisivas. O objetivo era jogar todas as partidas da Copa do Brasil. Conseguimos. Agora, descansaremos e colocaremos nossa mente na série com o River Plate na Libertadores”.

Pergunta para Hulk: Gostaria que você falasse sobre a dificuldade do jogo. Você foi bastante caçado em campo. Fez o gol. E você saiu sentindo. Preocupa para terça-feira?

Hulk: “Boa noite a todos. Claro que a gente sabia, tínhamos a consciência da dificuldade que enfrentaríamos contra o Vasco, jogando em casa, apoio da torcida. O Milito e sua comissão nos prepararam bem para esse jogo. Treinamos bastante. Queríamos ter desfrutado um pouco mais do jogo, devido a algumas circunstâncias, não estava favorável. Os zagueiros do Vasco não deixaram a gente dominar para jogar de frente, que é o que gostamos, eu e o Paulinho, com os jogadores que atacam também. Tivemos a infelicidade de sair perdendo no intervalo. O Milito conversou com a gente para termos a bola, mais personalidade para jogar, mesmo com as dificuldades do clima, do campo. No segundo tempo, tivemos controle do jogo.

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“Fui feliz com o gol ali, trabalhamos bastante para chegar nos jogos decisivos e aproveitar as oportunidades. Acredito que o grupo é merecedor de chegar em uma final. Não é fácil. Olhar que daqui a três dias temos um grande jogo contra o River, em busca da glória eterna. Três dias antes, decisão na Copa do Brasil com acesso à final. No último jogo, vi o nosso time jogar contra o Fortaleza, fez um grande jogo, não é fácil fazer esses grandes jogos, com viagens. Estamos vivos nas Copas. E sem tempo para comemorar, pois já temos a semifinal da Libertadores na terça-feira”.

“Não, foi mais uma precaução ali. O campo estava bastante pesado. Como ia ficar um jogo perigoso, de muito contra-ataque… Na última lesão que eu tive, acabei levando uma pancada, e insisti no jogo, com pouco de dor e incômodo, acabei lesionando. Para isso não acontecer, dei o toque para o Milito ali. Mas estou bem e preparado para o próximo jogo”.

Pergunta para Milito: o Atlético pode chegar, pela primeira vez, às finais da Copa do Brasil e da Libertadores na mesma temporada. Você está próximo de completar 50 jogos pelo Atlético. Você já tem a dimensão que, em pouco tempo, pode cravar seu nome na história do Clube?

Gabriel Milito: “Eu acho que é demasiado cedo para falar isso. Nós vamos jogo a jogo. Quando eu aceitei o desafio de vir ao Galo, eu estava convencido dos treinadores que eu teria à disposição. Isso me deu muito ânimo para tomar a decisão de vir. Depois, claro, todos os treinadores, jogadores e equipes com aspirações sonham em jogar finais, ganhá-las. Só que eu vou jogo a jogo. Estou muito feliz pela classificação à final, pela valentia e personalidade dos jogadores, de como jogaram os 180 minutos da eliminatória. Creio que fomos os justos merecedores de jogar a final. Agora, como o Hulk falou, não se pode celebrar muito, temos o objetivo muito grande da Libertadores, é um sonho muito grande para nós. Veremos o que acontece. Sabemos que somos um time forte e iremos enfrentar um time forte. Veremos que é o melhor nessa eliminatória de 180 minutos.

Pergunta para Hulk: Queria que você falasse como controlar o mental em um jogo tão difícil… Quando surgiu uma única brecha, você conseguiu girar e fazer o gol. Como é dominar o mental para ter essa clareza no lance?

Hulk: “A gente tem, primeiramente, grandes profissionais que trabalham a gente bastante para esses jogos. O Léo (Pelé) sabia da nossa qualidade, o que a gente procura para estar melhor na posição de definição ali. Eu não estava tendo tanta oportunidade assim porque eles baixavam as linhas, empurravam, faziam falta. Isso é normal. A gente que é atacante e pega um zagueiro que deixa jogar, é fácil. O Milito era zagueiro, ele sabe e cobra isso dos nossos zagueiros. Quando você deixa o atacante dominar e girar de frente, fica mais fácil para a gente. O Léo é um grande jogador, ser humano, fez o trabalho dele. Claro, irritou um pouco fazendo faltas. Mas a gente deixa para o árbitro fazer o trabalho dele. O mais importante é manter o foco para não desestabilizar a equipe. Fui feliz no chute, na oportunidade. Antes do jogo mesmo, o scout já tinha trabalhado as chances de gol minha para esse jogo. Seria aquela bola batida no alto, à direita, ou no chão, cruzado, do lado esquerdo do goleiro. Fui feliz na primeira oportunidade que tive, de fazer o gol conforme foi estudado”.

Pergunta para Milito: Após perder o Bernard, uma alternativa que você tem usado é o Arana mais à frente, como meia, e o Rubens pela esquerda. Gostaria que você avaliasse o desempenho deles, dessa forma de jogar, e se isso pode ser repetir…

Gabriel Milito: “Nós deveríamos controlar muito bem os laterais do Vasco, e os pontas também. Então, teríamos que defender na direita com Lyanco e Scarpa, na esquerda por Rubens e Arana, pois eles têm um jogador determinante no jogo aéreo, que é o Vegetti. Então, necessitávamos, por esquerda, ter ritmo e intensidade, o que Rubens e Arana nos dão. Rubens mais por fora, Arana mais interno, atuando avançado em relação a Otávio e Alan Franco, e perto de Hulk e Paulinho, para fazer associações e controles de situações. É uma boa dupla defensiva, mas também de ataque, pela esquerda. São bons tecnicamente, fisicamente, defendem bem e atacam bem, como aconteceu no gol do Guilherme Arana na partida em casa, jogando por dentro. Isso tem a ver com não poder contar com Mati Zaracho, Bernard, Deyverson. Poderemos contar com Deyverson no jogo da Libertadores. Vamos ver se é conveniente fazer alterações contra o River. A possibilidade de Rubens e Arana pela esquerda eu a vejo necessária e produtiva para a equipe”.

Pergunta para Hulk: Qual o sentimento do Hulk de, tendo a Copa do Brasil e Libertadores, cravar de vez como o maior nome da história do Galo.

Hulk: “Sentimento de conquista. Acho que de todos que estão envolvidos nesse momento. Tendo a possibilidade de estar na final da Copa do Brasil e da Libertadores pela primeira vez. Será histórico, e mais histórico ainda se ganharmos. Se for da vontade de Deus, vamos realizar esse sonho. Como o Milito falou, o nosso grupo é muito unido. Fazer parte dele é especial, são grandes jogadores e seres humanos, a gente sempre se respeita. Podemos discutir em campo, mas é sempre em prol do melhor do time. Todo mundo com o mesmo objetivo, respeitamos muito o comando do Milito e a hierarquia. Eu sempre falo que títulos são pela vida inteira. Desde que cheguei aqui no Galo, ganhei títulos importantes. Estamos tendo a oportunidade de escrever outra linda história. Que Deus nos abençoe e que o Milito possa colocar o nome dele na história do Galo. Um cara que trabalha bastante, grande ser humano, merece ficar na história do Clube com esses títulos. Se a gente merecer, no fim do ano estaremos comemorando”.

Pergunta para Milito: Sobre a questão física do time, o elenco do Atlético não é tão numeroso, há jogadores machucados, Paulinho jogando com dores. Como lidar com a falta de tempo, problemas físicos e conseguindo variar o time de um jogo para outro?

Gabriel Milito: “Vamos nos adaptando às distintas situações que vão acontecendo. E temos que ter em conta o imediato, e também temos que planificar um pouco mais, sobretudo nesse momento de fim de temporada, com muitos jogos. Para mim, era necessário que o jogo contra o Fortaleza, administrar a energia do elenco, para chegar bem na partida de hoje e diante do River. Impossível jogar tantos jogos com os mesmos jogadores. Eu creio muito no grupo. Quando acontece lesões e suspensões, coisas que foram nos acompanhando na temporada, temos que contar com o grupo, e eles demonstraram que podemos confiar, como no jogo contra o Fortaleza. Administrar energia é fundamental. Mas, quando o time tem tanta vontade de vencer e ser campeão, o cansaço se domina. Agora, não há cansaço, somente sonhar, competir, tentar, lugar para conseguir. Será muito difícil! Mas o nosso trabalho é pautado na ilusão, na vontade de vencer. Poder jogar a final da Copa Libertadores e, agora, finalista da Copa do Brasil. Conseguimos esse objetivo. Agora, é o grande objetivo, que é se sagrar campeão. É um pouco disso, dosando os minutos. Há o desgaste físico. É o melhor que podemos passar, significa que estamos jogando coisas importantes. Há poucos times que estão em três competições. E esse grupo está fazendo com muita paixão, amor e esforço. Estamos no caminho certo. Futebol é o futebol, vamos ver como será o fim da temporada. Se a gente consegue coroar todo o nosso esforço com um título… Se isso não acontecer, pelo menos podemos olhar no espelho e dizer que demos todo. Será assim até o final”.

Pergunta para Hulk: Mais um gol decisivo hoje, mas o Paulinho fez uma grande partida. Ele voltou ao local onde foi formado, passou o jogo inteiro xingado pelo torcedor do Vasco. Como foi para ele essa noite decisiva, com essa questão emocional?

Hulk: “Sem dúvida, o Paulinho fez uma grande exibição. O nosso coletivo foi importante, depois o individual de cada um se destacou nos momentos. Paulinho tem grande respeito pelo Vasco, muito carinho. Ele sempre comenta com a gente os momentos vividos aqui. É um cara que torce pelo sucesso do clube. Somos profissionais e temos que defender nossas cores. O Paulinho foi muito profissional, é profissional. Natural que a torcida queira pegar no pé, tirar o foco. É um jogador muito importante para a gente. Aconteceu com o Scarpa nas cobranças de escanteio, a torcida fica tentando pegar no pé. Mas estamos muito focados, ligado no 220v. Nada que a torcida fale ou deixe de falar vai tirar o nosso foco, concentramos para isso, estar ligado no jogo. Ontem mesmo tivemos fogos no hotel às três horas da manhã. Acho que todos nós acordamos. Depois, voltamos a dormir. Temos que trabalhar a nossa mente e concentrar para o jogo. É isso que a gente faz. Deixo claro que o Paulinho tem grande respeito pelo Vasco, onde ele foi revelado, e torce muito para o sucesso do Vasco”.

Fotos: Pedro Souza/Galo

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