Papo na Colina
·30 gennaio 2025
Papo na Colina
·30 gennaio 2025
O Vasco da Gama está repletos de ídolos históricos, mas poucos representaram tanto a camisa e tiveram tanta identificação com a torcida quanto Juninho Pernambucano. O jovem meio-campista chegou ao Cruzmaltino em 1995, vindo do Sport, e em pouco tempo já cravou seu lugar como um dos maiores da história do clube.
Quando se pensa em Juninho, claro, se pensa no gol de falta pela semifinal da Libertadores de 1998, contra o River Plate. O jovem saiu do banco para marcar o maior gol da história do clube, classificando o Vasco para a final e, posteriormente, ganhando a Glória Eterna. Mas Juninho é muito mais do que isso. Por isso, o ge listou alguns fatos sobre a história do grande meio-campo da história do Vasco.
CONFIRA 10 FATOS SOBRE JUNINHO PERNAMBUCANO:
1 – Começou num time chamado Albatroz
O primeiro time da vida de Juninho foi o Albatroz, equipe de futsal formada no condomínio onde ele morava quando criança, no bairro da Boa Vista, no Recife. A mãe de Juninho, dona Helena, queria movimentar a garotada nas férias, e como ele e a turma só queriam saber de bola, chamaram um professor de educação física para dar aulas.
2 – Iniciou no campo pelo Sport
Juninho chegou ao Sport por meio de um treinador conhecido da irmã. Impressionou logo de cara e ficou, aprovado pelo coordenador Hugo Benjamin.
“Ele era acima da média de todos os companheiros dele nas categorias de base”, afirma o ex-treinador.
3 – Se despediu do Sport em 1995
Juninho deixou o Sport em 1995 junto com Leonardo para defender o Vasco. A indicação teria vindo de Ricardo Rocha, zagueiro veterano, também pernambucano, que era um dos líderes do Cruz-Maltino naquele ano. O principal interesse seria em Leonardo e o próprio Juninho chegou a falar que ouviu isso de Eurico Miranda, anos depois. O atacante acabou retornando ao Sport – e depois negociado com o Palmeiras – enquanto o meia permaneceu.
4 – Fez o primeiro jogo pelo Vasco sem contrato
Antes da estreia oficial, Juninho jogou pelo Vasco em um amistoso contra o Corinthians-RN, em 19 de julho de 1995, durante excursão pelo Nordeste. Ele entrou no segundo tempo na vaga de Richardson. Segundo o próprio Juninho, ele ainda não tinha nem contrato assinado com o clube na época. O Vasco perdeu por 1 a 0.
5 – Teve dificuldades de adaptação ao Rio de Janeiro
Juninho mudou-se para o Rio com sua esposa, Renata, então grávida, e enfrentou dificuldades de adaptação. Seu pai, marinheiro e associado do Vasco desde 1958, morou com ele por seis meses em 1996. O zagueiro Ricardo Rocha, também pernambucano, ajudou os dois a se adaptarem ao novo ambiente.
6 – Já vestiu a camisa 31
Em 2000, nas conquistas do Campeonato Brasileiro e da Copa Mercosul, Juninho vestiu um número inusitado, o 31. O motivo? Ele fechou uma parceria com uma empresa telefônica chamada Telemar, que na época estava sendo lançada. Para discar para outro estado, a pessoa tinha que colocar o número 31 na frente.
7 – Foi convocado pela primeira vez para a Seleção em 1999
Juninho foi convocado pela primeira vez para a seleção brasileira em 1999, sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, estreando em uma derrota por 1 a 0 contra a Coreia do Sul. É a única derrota, até hoje, da Seleção para os sul-coreanos.
8 – Fez 43 jogos ao todo pela Seleção
No total, Juninho marcou sete gols em 43 partidas pela Seleção. Na Copa do Mundo, após o gol com o Japão, ganhou espaço no time comandado por Carlos Alberto Parreira. Foi titular na vaga de Adriano, na decisiva partida com a França, pelas quartas de final.
9 – Fez gol no Real Madrid pelo Vasco
Juninho teve papel de destaque na final do Mundial de Clubes de 1998, onde o Vasco enfrentou o Real Madrid. Ele foi responsável pelo gol de empate da equipe brasileira, aproveitando um rebote do goleiro Ilgner após chute de Luizão. Apesar da derrota por 2 a 1, Juninho mostrou sua qualidade técnica e liderança em campo.
10 – Ganhou o apelido de “Reizinho da Colina”
Juninho recebeu o apelido de “Reizinho da Colina” pelos torcedores do Vasco, em referência à sua habilidade técnica e importância para o clube. Foi no Brasileiro de 1997 que as arquibancadas de São Januário começaram a gritar: “Ei, ei, ei, Juninho é nosso Rei”. E assim ficou.
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