Atlético x Tombense: entrevista coletiva com Cuca | OneFootball

Atlético x Tombense: entrevista coletiva com Cuca | OneFootball

Icon: Clube Atlético Mineiro

Clube Atlético Mineiro

·17 febbraio 2025

Atlético x Tombense: entrevista coletiva com Cuca

Immagine dell'articolo:Atlético x Tombense: entrevista coletiva com Cuca

O Atlético venceu o Tombense por 2 a 0 neste sábado, 15 de fevereiro, pela ida da semifinal do Campeonato Mineiro. Após a partida, na sala de imprensa do Mineirão, o técnico Cuca analisou o resultado e respondeu sobre alguns atletas do elenco. Veja a transcrição da coletiva de imprensa do treinador.

Pergunta: Como você analisa o jogo, o Galo com poucas finalizações no primeiro tempo, alguns ajustes, estreia do Rony e essa vitória…


OneFootball Video


Cuca: “Primeiro tempo no qual tivemos controle quase que absoluto, na primeira etapa, principalmente nos primeiros 25 minutos. Tínhamos o controle do jogo, mas não a infiltração, o famoso “atacar o espaço”, isso você faz muito sem bola, e você tem que atacar o espaço. Precisamos trabalhar mais isso. Temos um mês de trabalho hoje. Nós nos perdemos um pouco no primeiro tempo, não conseguimos encaixar a marcação no campo de ataque, cedemos espaços para eles, e isso ocasiona desgaste, você precisa correr atrás do adversário. Não tivemos tantas chances, uma com o Scarpa, que passou perto, outra assim. Mas foram poucas”.

“No segundo tempo, foi diferente. A parte técnica foi melhor, havíamos errado passes curtos no primeiro tempo, que normalmente a gente não erra. Também são muitos jogos em poucos dias, temos que ressaltar o calor de hoje. No segundo tempo, fomos mais envolventes e agudos, ficou uma equipe veloz, perdemos gols incríveis, fizemos dois gols. Atacamos espaços. Perdemos meia dúzia de gols que não se perde, mas ficamos felizes de criar oportunidades. Perder gol, às vezes você perde, em outro dia a gente vai fazer. Saímos do primeiro confronto com vitória de 2 a 0 que nos dá uma vantagem para o jogo da semana que vem”.

Pergunta: Você pode falar mais do Rony hoje, já assinou contrato e estreou. Qual são as características que você enxerga nele?

Cuca: “É um jogador que a maioria dos treinadores quer ter. Jogador rápido, incisivo, que ataca a bola. Não dá moleza para zagueiro ou goleiro. Ele tem faro de gol, gosta de estar presente na área para fazer gol. Acho que foi uma grande aquisição que fizemos e vai ajudar bastante o Galo”.

Pergunta: Queria que você falasse das observações que você tem feito quando o Gustavo Scarpa sai do time. Ele é um jogador de característica única no elenco. Você já testou o Palacios, o Júnior Santos, hoje o Bernard. Quando o Scarpa sai, o jeito do time jogar muda muito? Falta esse jogador para suprir a ausência do Scarpa, com as mesmas características?

Cuca: “Não é que falte esse jogador. Você tem diversas maneiras de jogar futebol. Pode jogar com ou sem o meia, se jogar no 4-2-4, você tem na figura do volante a armação, em contrapartida terá dois atacantes enfiados, dobrando o fundo do campo com ponta e lateral, jogadas rápidas, que é importante em determinados momentos. Você, praticamente, abre mão do meia-armador, ou o segundo volante, como é o Gabriel Menino, passa a ser o armador. Dando exemplo”.

“Ele é muito importante para nós. Quando ele joga na meia ou quando joga na ponta, ele também fez a meia. Às vezes ele consegue ter mais liberdade para armar vindo de fora para dentro do que estando no meio, de costas. Por isso utilizamos ele dessa maneira lá, para ter ultrapassagem e abrir espaço”.

Pergunta: Temos visto o Cuello aberto, por dentro, pela direita, pela esquerda, como segundo atacante. Qual avaliação dele nesse início?

Cuca: “Hoje ele até não começou tão bem, errou passes, mas foi se firmando, ao natural. Fez grande partida, sofreu pênalti. Perdeu gol incrível, jogada bonita, acontece, a bola pega errado no pé. Outra que… Jogador tem pouco tempo para decidir o que vai fazer. Ações rápidas. Ele teve a oportunidade de fazer o gol, foi solidário, quis tocar, e acabou errando. Faz parte. É um jogador que joga para o time, não é fominha. Se ele tiver que ser o artilheiro do jogo, ótimo. Se ele for o assistente do jogo, está bom. Esses jogadores são importantes de se ter. Jogador supercompetitivo. Quando perde a bola, vai no perde-pressiona, busca retomar a bola. Incentiva os companheiros a fazer o mesmo. Estamos muito felizes com ele”.

Pergunta: A expectativa para o Caio Paulista era de ser alternativa para o Guilherme Arana. Mas, hoje, entrou no ataque, do lado direito. Qual avaliação você faz desse jogador?

Cuca: “Ele veio para isso mesmo, sendo polivalente, podendo jogar na segunda linha pela direita ou pela esquerda. Ele joga por dentro, também, na meia. Não é um camisa 10, mas é um ponta de lança que vai ter infiltrações. Tem muita força, e é lateral esquerdo. Vem para encorpar muito o nosso elenco. Esse time de contratação faz o caldo engrossar. Estamos contentes com a vinda dele”.

Pergunta: Todos os seus reforços, tirando o Natanael, vieram de time que jogaram em gramado sintético. Isso foi levado em conta?

Cuca: “Não, não foi. O gramado sintético você se adapta ao natural, questão de três, quatro meses, você já está adaptado, porque vai jogar seguidamente nele, treinar um pouco também. Hoje, os gramados sintéticos tem tido evolução enorme. Falo como conhecimento, porque eu também estou construindo. Nesse gramado sintético, existe um Shock-Pad que vai embaixo do carpete, mistura de silicone com borracha, que dá amortecimento para a parte de cima, não é só a borrachinha que vem em cima junto com a areia. Esse Shock-Pad faz o gramado ficar bem macio. Acho que o do Botafogo tem isso, o nosso terá também. Então, ele não vai desgastar a articulação do jogador além do que um campo normal desgastaria”.

Pergunta: o Otávio estava no banco e já adotou tom de despedida. Até se esperava alguns minutos para ele se despedir do torcedor. Quanto o Galo perde com a saída dele?

Cuca: “Sim. Mas não dá para fazer uma despedida hoje, jogo decisivo, e, depois, nunca sabemos o que vai acontecer. Ele está lá dentro disputando. Assim… O Otávio está indo para o Fluminense, outro grande clubes, grande treinador, grande presidente. São meus amigos. Ele está indo por um contrato de quatro anos. Ele tem 31 anos, então o Fluminense ofereceu um contrato de quatro anos. Aqui no Galo ele não teria essa oportunidade. Vieram jogadores mais jovens, o Patrick é exemplo disso, para ver essa renovação. E as coisas fluíram melhor para o Otávio, que terá mais segurança profissional, financeiro e familiar. Ele deixou aí três anos de muita entrega, aprendizado. Sempre foi um exemplo no vestiário, quando jogava, quando não jogava. Não há queixas a se fazer. Esse tipo de jogador faz muita falta. Foi melhor para ele, e o Clube consegue fazer uma venda para buscar, quem sabe, alternativa na sequência. Boa sorte ao Otávio”.

Siga o Galo nas redes sociais: @atletico

  • Youtube
  • Instagram
  • Twitter
  • TikTok
  • Blue Sky
  • Flickr
  • Threads
Visualizza l' imprint del creator