Cada vez mais <i>Mágico, Estoril</i> | OneFootball

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Zerozero

·22 febbraio 2025

Cada vez mais <i>Mágico, Estoril</i>

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Mágico, caro leitor. Este Estoril está cada vez mais mágico. Desde a química na frente até ao momento que decidiu o encontro, sem esquecer, claro, a fase imbatível. A vitória este sábado, contra o Rio Ave (2-1), ajudou a dar ênfase ao maravilhoso momento.

Para ferir os rioavistas, Ian Cathro apostou numa frente de ataque mais vertiginosa, com Begraoui a ser servido por João Carvalho e Guitane; Zanocelo rendeu o adoentado Xeka no meio-campo. Do outro lado, Petit não entrou em grandes surpresas: apostou em André Luiz e Aguilera nos lugares de Bakoulas e Tiago Morais.


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Entrosados e oleados

Como a classificação podia fazer prever - duas equipas do meio da tabela -, a primeira parte foi, no cômputo geral, equilibrada, onde as oportunidades só se viram de lés-a-lés; longe de ser fascinante, contou, ainda assim, com alguns momentos de bom futebol, sobretudo promovidos pelo ataque estoriilista.

O trio anteriormente mencionado mostrou-se em bom plano, com uma mão cheia de combinações interessantes, que permitiram à formação canarinha chegar - com qualidade -  ao último terço. Begraoui foi o autor do momento de maior frisson no Coimbra da Mota, quando atirou ao ferro da baliza de Miszta, pelos 20 minutos - lance, contudo, invalidado por fora de jogo.

Não obstante, o Rio Ave também respondeu e aproximou-se do balcão da área adversário por largos minutos: com os dribles de André Luiz e a potência de Clayton, os vilacondenses provaram que também tinham algo a dizer.

A resposta, todavia, não durou muito e tampouco foi afirmativa: os estorilistas findaram o primeiro tempo a revisitar a área de Miszta e tiveram no pé torto de Pedro Álvaro a melhor ocasião para abrir o ativo, num lance onde o lateral apareceu na pequena área e atirou muito por cima.

Desvendadas as armas para tentar vencer o encontro, na segunda parte passou-se da exibição para a aproveitação. O Estoril deu uso à criatividade e química entre os homens da frente para chegar ao golo. Nova combinação vistosa a culminar num remate - pouco pomposo, mas eficaz - de Begraoui. Marcador inaugurado, com muito mérito à mistura.

Sofrer até à inspiração

O golo caiu no jogo que nem ginjas. Desbloqueou-o e tornou a noite mais entretida para o adepto neutro. Os canarinhos tentaram continuar a mandar no duelo, mas foram baixando linhas com o passar do tempo e, por consequência, os verde e brancos cresceram.

Tiago Morais saltou do banco e agitou as intenções visitantes. Forte no um para um, criou mais problemas a Wagner Pina e a Boma pela meia direita. Foi, inclusive, por ali que nasceu uma das melhores oportunidades rioavistas: Tiago cruzou para Kiko Bondoso, que invés de rematar, tentou servir o colega no centro da área; o lance perdeu-se.

«Uma das melhores oportunidades», porque a mais clamorosa pertenceu a Clayton. Aos 70 minutos, o goleador brasileiro apareceu na cara do golo e atirou para uma enormíssima parada de Joel Robles.

O duelo estava quentinho; Tiago Morais e Clayton travaram uma boa batalha para ver quem seria o vilacondense mais decisivo da noite; acabou por ganhar o extremo. Irrequieto e oportuno, aproveitou uma descompensação canarinha para, ao segundo poste, responder a um cruzamento com um remate tenso, por entre as pernas de Robles.

O empate parecia estar encaminhado e tinha tudo para ser o resultado, não fosse outro momento de magia canarinha: Jandro, num momento de inspiração, encheu o pé e endereçou um corte incompleto para o fundo das redes. O momento da noite estava reservado para o final.

Depois do último apito, fogo de artifício. Seis vitórias e dois empates nos últimos oito jogos. Que conto de fadas!

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