AVANTE MEU TRICOLOR
·6 febbraio 2025
AVANTE MEU TRICOLOR
·6 febbraio 2025
Rafinha era um dos grandes amigos de Calleri no elenco. E faz falta (Foto: Divulgação/SPFC)
MARCIO MONTEIRO
Desde a saída de Rafinha no início do ano,Calleri assumiu o posto de capitão principal do São Paulo de Luis Zubeldía. Não era nenhuma novidade ao atacante, que já era um dos que assumia a faixa ao lado de Lucas e o ex-lateral direito na última temporada.
Mas, Rafinha era mais do que um capitão. Além de grande amigo de Calleri, exercia uma liderança acima da média, comprometimento e tentava ser o eixo de ligação entre os jogadores e a diretoria. E fez muito bem feito.O camisa 9 argentino admite que ninguém faz o que ele fazia.
“[Saída de Rafinha muda algo para você?] Muito!O que o Rafinha fazia pelo clube, ninguém faz, e hoje em dia eu tenho que aprender dia a dia como é ser capitão do São Paulo”, revelou o atacante tricolor nos vestiários do Morumbi após a vitória desta quarta-feira (5), que falou que ser capitão é muito mais do que vestir uma braçadeira.
“É difícil, é difícil, parece que é só colocar a faixa de capitão e sair no campo, mas a gente no dia a dia tem que fazer muitas coisas,não é só colocar a faixa de capitão e falar três palavras. O que Rafinha fazia pelo clube vai muito além de ser capitão”.
“Hoje a gente perdeu um cara diferente, que tenho muita saudade, ele tentava falar com os mais jovens, ele sabia como dirigir certas situações que hoje eu tenho que aprender a fazer. Mas ser capitão do São Paulo é incrível. Nunca pensei que um cara como eu pudesse ser capitão de um time tão grande”.
“Mas vai muito além de colocar a faixa e ir ao campo. Obviamente, tento ajudar meus companheiros de equipe a melhorar dia a dia. Mas quando não se faz um gol e parece que o 9 não está cumprindo seu papel, é um pouco chato. Porque eu sou um cara que tenta ser o mais chato, já que sou o capitão do time”.
“Mas tudo está melhorando. Sinto-me bem fisicamente, o que é o mais importante para mim. E eu sou muito grato por tudo que o Rafinha fez pelo time, porque hoje eu posso ser um pouquinho do que ele foi aqui no São Paulo”, concluiu o centroavante do Tricolor.