Jogada10
·11 febbraio 2025
CPI adia sessão para votação de relatório para indiciamento de tio de Lucas Paquetá
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Jogada10
·11 febbraio 2025
A CPI das Apostas, no Senado, cancelou a reunião desta terça-feira, 11, que contaria com apresentação da ata montada por Romário (PL-RJ), relator da CPI. Ou seja, a leitura e votação do relatório final para solicitação do indiciamento de Bruno Tolentino Coelho, tio de Lucas Paquetá, estão adiadas. Nesse sentido, a sessão de quarta-feira, 12, também está cancelada – visto que aconteceria para análise do texto.
Ainda de acordo com o ‘UOL Esporte’, há uma movimentação interna para que a CPI seja prorrogada por mais 45 dias. Então, nesse sentido, a leitura e votação ocorreriam apenas em março. Caso ocorra, a mudança se justificaria, entre outras razões, por dois elementos:
O senador Jorge Kajuru (PSB-GO), que preside a CPI, está hospitalizado e impedido de comparecer às sessões desta semana. Além disso, a prorrogação esticaria o prazo para esperar a extradição de um dos alvos da Comissão: o empresário William Rogatto. O “Rei do Rebaixamento” foi detido em Dubai.
O empresário William Rogatto acompanha Bruno Tolentino, tio de Paquetá, e Thiago Chambó nos pedidos de indiciamento da Comissão. Este último já está envolvido na instigação do MP-GO (Ministério Público de Goiás). A solicitação ocorreu no Relatório Final da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, no Senado, nessa segunda-feira, 10.
O senador Romário, relator da CPI, argumenta que o indiciamento se enquadra no artigo 199 da Lei Geral do Esporte. A pena neste tipo de caso varia entre dois e seis anos de prisão.
Segundo ‘UOL’, Tolentino fez transações bancárias no valor de R$ 40 mil a Luiz Henrique por apostas combinadas. Ele investiu dinheiro nos cartões amarelos do ex-Botafogo, à época no Real Bétis, da Espanha, e de Lucas Paquetá, do West Ham, em jogos do Campeonato Espanhol e do Campeonato Inglês, respectivamente.
Bruno Tolentino compareceu em audiência no ano passado, em outubro, para prestar esclarecimentos sobre o caso. Contudo, manteve-se em silêncio por todo depoimento. Documentos da CPI também indicaram que o tio de Paquetá movimentou quantias financeiras incompatíveis com seu patrimônio. Isso porque em mais de 250 transações, ele pagou a si mesmo um montante superior a R$ 800 mil.
A investigação também apontou que o esquema envolvia familiares de Lucas Paquetá, incluindo seu irmão Matheus Tolentino Coelho de Lima. Ele, aliás, recebeu R$ 65 mil em dez transações suspeitas. Assim, o meia do West Ham, também sofre investigação na Inglaterra por supostamente ter se envolvido com manipulação de partidas na Premier League. O ex-jogador do Botafogo, aliás, não responde a nenhum processo na Europa.