Jogada10
·14 marzo 2025
Esposa de Ronaldo Fenômeno diz que Brasil ‘é um país para sentir nojo’ em protesto ‘ao sistema’

Jogada10
·14 marzo 2025
Celina Locks, esposa do Ronaldo Fenômeno, mostrou a sua revolta nas redes sociais com a falta de apoio à candidatura do ex-jogador para presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que levou ele a desistir de concorrer.
Fenômeno anunciou a decisão da sua desistência e explicou o motivo nas redes sociais na última quarta-feira (12). Assim, Celina deixou o seu comentário na publicação:
“O sistema é PODRE! Um líder em exercício quintuplicando ‘apoio’ financeiro às federações, após o seu anúncio, para garantir apoio político não nos representa! Que cada federação estadual aceite as migalhas de uma gestão baseada em migalhas. Meus pêsames ao futebol brasileiro e a todos os seus apaixonados. São eles que perdem. #prontofalei”, escreveu.
Foto: Reprodução / Instagram
Além disso, na quinta-feira (13), Celina voltou a se manifestar por meio dos seus stories. Ela repostou publicações que comentavam sobre o assunto, escrito “o Brasil é um país para sentir nojo” e “a corrupção continua”.
Foto: Reprodução / Instagram
Ronaldo Fenômeno anunciou em dezembro do ano passado que tinha intenção de disputar as próximas eleições da CBF, que devem ocorrer entre março deste ano e março de 2026. No entanto, na última quarta-feira (12), o ex-jogador revelou que desistiu de concorrer, por falta de apoio das federações. Assim, Em um post em sua rede social, o ex-jogador explicou o motivo da sua desistência e agradeceu o apoio que recebeu (veja abaixo).
Vale ressaltar, portanto, que o mandato de Ednaldo Rodrigues vai até março de 2026, e ele tem uma janela que começa um ano antes (em março de 2025) para convocar as eleições.
O colégio eleitoral é formado pelas 26 federações estaduais e a do Distrito Federal, que têm voto com peso três, pelos 20 clubes das Série A (peso dois) e pelos 20 clubes da Série B (peso 1).
“Depois de declarar publicamente o meu desejo de me candidatar à presidência da CBF no próximo pleito, retiro aqui, oficialmente, a minha intenção. Se a maioria com o poder de decisão entende que o futebol brasileiro está em boas mãos, pouco importa a minha opinião.
Conforme já havia dito, os meus primeiros passos seriam na direção de dar voz e espaço aos clubes, bem como escutar as federações em prol de melhorias nas competições e desenvolvimento do esporte em seus estados. A mudança necessária viria desse alinhamento estratégico, com a força da visão compartilhada.
No entanto, no meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição. Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo.
O estatuto concede às federações o voto de maior peso e, portanto, fica claro que não há como concorrer. A maior parte das lideranças estaduais apoia o presidente em exercício, é direito deles e eu respeito, independentemente das minhas convicções.
Agradeço a todos que demonstraram interesse na minha iniciativa e sigo acreditando que o caminho para a evolução do futebol brasileiro é, antes de mais nada, o diálogo, a transparência e a união”.