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AVANTE MEU TRICOLOR

·25 ottobre 2024

EXCLUSIVO: Pedido de Ceni, meia que virou pastor rejeita acordo milionário com o São Paulo na Justiça

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André Anderson cobra R$ 8,4 milhões do São Paulo na Justiça

MARCIO MONTEIRO E RAFAEL EMILIANO


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O meia André Anderson e advogados do São Paulo participaram de audiência na Justiça do Trabalho, nesta semana, por conta de um processo movido pelo atleta contra o clube. Na ação, André pede R$ 8,4 milhões e acusa o Tricolor de ter agido incorretamente no tratamento médico e cirurgia realizada no período em que estava vinculado ao clube.

Na audiência, as duas partes não chegaram a um acordo. Um perito médico será designado para avaliar as condições físicas de André Anderson. Uma nova audiência foi marcada para março de 2025.

André Anderson chegou ao São Paulo em abril de 2022, indicado pelo então treinador do clube, Rogério Ceni, emprestado pela Lazio. Seu vínculo tinha validade até junho de 2023. No entanto, o meia sofreu com lesões, participando de apenas 12 jogos pelo time tricolor.

Agora no Tribunal, André pede também verbas rescisórias e multa de 40% do FGTS que não teriam sido pagas pelo São Paulo.

No período de São Paulo, André Anderson conciliou a função de jogador com a de pastor, participando de cultos na Baixada Santista. Reportagem do UOL da época destacou que o meia passava longas horas dedicados à igreja evangélica, incomodando o seu estafe, que queria foco total no time do Morumbi.

O AVANTE MEU TRICOLOR teve acesso à ação trabalhista movida por André Anderson. A defesa do meia alega que ele passou a sentir dores na região púbica, e que essas dores foram aumentando gradativamente.

No processo, a defesa de André acusa o São Paulo de não dar a devida assistência médica ao jogador e que o atleta teria sido cobrado internamente a retornar logo em campo por conta do investimento feito pelo clube. O meia voltou aos treinamentos dois meses depois após aval do departamento médico, mas seu advogado diz que as dores persistiam.

Depois de uma série de treinamentos, André teria relatado que as dores eram insuportáveis e que teria sugerido ao São Paulo realizar exames na Europa, o que foi recusado pelo Tricolor. A representação jurídica do meia acusa o clube do Morumbi de ter pedido para o atleta suportar as dores até dezembro de 2022, quando entrariam as férias, para reiniciar tratamento médico. Na ação, o advogado conta que o jogador foi submetido a pressão emocional, além de não ter sido tratado clinicamente de forma correta.

Ele teria retornado aos treinos pós-férias com dores. Em exame realizado no São Paulo, o clube teria detectado lesão. Em fevereiro, Anderson retornou à Itália para avaliação médica, em que foi confirmada a lesão. A defesa de André relata ao Tribunal que um médico, em exame particular, comunicou que o caso era cirúrgico, e não conservador como teria sido feito pelo Tricolor.

Ficou decidido que André Anderson seria submetido a cirurgia em abril de 2023. Seu advogado acusa o São Paulo de ter se recusado a pagar o procedimento, apesar do contrato de empréstimo em vigor. No processo, André afirma ter custeado R$ 64 mil da cirurgia, e que o São Paulo teria se recusado a oferecer sua estrutura fisioterápica para a recuperação do procedimento. Mesmo não jogando em 2023, o atleta ficou no Tricolor até o meio do ano, sendo desligado do clube dias antes do término do empréstimo.

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