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·19 ottobre 2024

Filipe largou o futebol para cuidar do restaurante da família (e conseguiu)

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Em 2019, a carreira de Filipe Mello nos gramados já indicava que não seguiria o caminho do estrelato.

Com passagem pelas categorias de base da Portuguesa, atuou em clubes como São José, Mogi Mirim e Nacional (SP), além de passar por Ubiratan e Itaporã no futebol sul-matogrossense. Vinha ainda de temporadas em Portugal por times de pouca expressão, como CD Gouveia, Sertanense e Oliveirense. Na temporada 2019/2020, assinou contrato para defender o Pedras Rubras para a disputa da terceira divisão lusitana.


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Imagem: Divulgação

No entanto, foi naquela época que Filipe Mello decidiu abandonar o futebol. Voltou ao Brasil e decidiu se voltar para o mundo dos negócios.

Assim, Mello embarcou com a família no comando da Esfiha Imigrantes, um restaurante de comida árabe bastante conhecido em São Paulo. A empresa foi fundada em 1976 pelo avô de Filipe, Olívio Bezerra de Mello.

“Ser jogador de futebol é o sonho de muitas pessoas, e eu vivi essa realidade. Ter jogado em Portugal e por grandes clubes no Brasil foi algo incrível, mas sempre soube que um dia eu queria ajudar minha família e levar o legado da Esfiha Imigrantes a um novo nível”, afirmou Mello, diretor-executivo da Esfiha Imigrantes.

Ao assumir o comando, o ex-jogador deu início a uma fase de modernização da empresa. Cinco anos depois, o agora empresário comemora um crescimento de 20% ao ano, vendendo mais de 10 mil esfias por dia no delivery.

“O Filipe sempre foi determinado e, com a experiência que ele adquiriu no exterior, soube aplicar uma visão moderna ao restaurante. Ele trouxe novas ideias e a energia de um atleta para o comando”, afirma Jorge Mello, diretor financeiro da Esfiha Imigrantes – e pai de Filipe.

Segundo a própria empresa, a gestão de Filipe Mello foi responsável por diversas melhorias operacionais, com novas tecnologias de atendimento e de delivery, além de campanhas de marketing que ampliaram a presença digital da marca. Em 2024, a Esfiha Imigrantes conta com três unidades em São Paulo, e pretende inaugurar uma quarta loja.

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“O futebol me ensinou sobre disciplina, trabalho em equipe e superação de desafios. Isso tudo me preparou para o que enfrento agora como empresário. No campo, aprendi a lidar com pressão e a manter o foco, habilidades que aplico todos os dias no restaurante”, diz Filipe Mello, que nem cogitou assumir outras funções no futebol depois de deixar a carreira de jogador.

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“Quando decidi parar de jogar, muitos perguntaram por que não segui no mundo do futebol como técnico ou comentarista, mas eu sabia que tinha outra missão. Minha família construiu esse restaurante com muito esforço, e senti que era minha responsabilidade honrar esse legado”, completou.

Aos 31 anos, Filipe garante estar satisfeito com a decisão tomada ainda jovem, e vê o futebol como uma importante página virada na vida.

“Estar à frente da Esfiha Imigrantes me dá uma sensação de realização diferente, porque sei que estou construindo algo duradouro para as próximas gerações”, afirma. “Acredito que todo mundo, em algum momento da vida, tem um sonho de ser jogador de futebol. Eu já fiz o que deveria fazer e me sinto realizado. Agora, o foco é outro: expandir a Esfiha Imigrantes e garantir que ela continue crescendo, sem perder nossas raízes.”

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