Maurine relembra passagem pelo Flamengo: 'Orgulho imenso' | OneFootball

O portal MundoBola Flamengo conversou com Maurine, camisa dez na conquista histórica do Brasileirão A1 em 2016. A meia teve duas passagens pelo Rubro-Negro e relembrou sua trajetória no clube.

“Para mim foi um orgulho imenso vestir a camisa do flamengo e ainda mais ser campeã brasileira. Sempre tive vontade de jogar no Flamengo, o tempo que passei na minha carreira como profissional. Sinto imensa felicidade do Flamengo fazer parte da minha carreira, da minha história. Sinto que evoluiu bastante na estrutura para as meninas, renda salarial também. E fico muito feliz de ter feito parte disso para o crescimento do clube”, disse Maurine com exclusividade ao Portal.

A trajetória de Maurine no Flamengo

A primeira passagem da meia pelo Mais Querido, foi curta. A jogadora se lesionou e atuou em somente uma partida. No ano seguinte (2016), a CBF promoveu um draft (processo de escolha), distribuindo 14 atletas entre os oito times que se classificaram para a segunda fase do Campeonato Brasileiro. Maurine foi a primeira escolha do então técnico Ricardo Abrantes.

No mesmo ano, as Meninas da Gávea foram bicampeãs do Campeonato Carioca Adulto e venceram pela primeira vez o Brasileirão Feminino A1.

A gaúcha foi revelada na base do Grêmio. No Brasil passou por CEPE-Caxias, Benfica-MG, Santos, Centro Olímpico, Ferroviária, São Caetano e Flamengo. Em Portugal, defendeu o Famalicão e nos Estados Unidos o New York Flash.

Além dos títulos conquistados pelo Flamengo feminino, Maurine ganhou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos, ouro nos jogos Pan-Americanos, tem uma Copa América, Liga Americana Feminina, Três Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Paulista Feminino.

Em 2021, aos 35 anos, após encerrar o ciclo pelo Famalicão, de Portugal, a atleta se aposentou. Na época, Maurine disse que a vontade de ser mãe foi um ponto importante em sua decisão:

“No futebol infelizmente a gente também acaba reivindicando muitas coisas e, umas delas, era o sonho de ser mãe. Isso pesou muito em minha decisão de parar. Com a rotina puxada de viagens, jogos e treinos, não teria condições de criar e dar toda atenção necessária para um filho. Sempre tive essa vontade de ser mãe, porém sabia que não iria conseguir conciliar os dois papéis entre mãe e atleta profissional”, revelou ao “ge”.