Milhões fazem fila à porta do Vaticano para verem Papa Francisco pela última vez | OneFootball

Foram milhares de pessoas que foram prestar uma última homenagem ao Papa Francisco, que morreu esta segunda-feira, aos 88 anos

|

Extra: Quase 50 mil fiéis já passaram diante do caixão do Papa Francisco desde quarta-feira de manhã, na Basílica de São Pedro, em Roma. O número impressionante foi revelado esta quinta-feira pelo Vaticano, que anunciou que, entre as 9h00 de quarta e as 6h30 de quinta-feira, 48.600 pessoas prestaram a sua última homenagem ao pontífice, incluindo 13 mil durante a madrugada.

A fila demorava entre três a mais de quatro horas. Ainda assim, a espera não demoveu os fiéis, muitos em lágrimas e com imagens de Francisco nas mãos. A basílica reabriu às 7h00 da manhã desta quinta-feira e milhares já se encontravam novamente aglomerados para entrar. Segundo o Vaticano, o horário poderá voltar a ser estendido, caso se mantenha a afluência.

O corpo do Papa foi transladado na quarta-feira desde a pequena capela da residência Santa Marta, onde viveu desde a sua eleição em 2013, até à Basílica de São Pedro. O momento foi marcado por uma procissão solene, acompanhada por cardeais, bispos, frades e guardas suíços. Um coro entoava salmos e orações em latim, e o som de um sino ecoava pela praça. À passagem do caixão, uma multidão irrompeu em aplausos emocionados.

Na sexta-feira, o corpo continuará em câmara ardente até às 19h00. Às 20h00, o cardeal Kevin Farrell presidirá à cerimónia do fecho do caixão. O funeral do Papa Francisco acontece no sábado, às 10h00, na Praça de São Pedro, onde são esperados cerca de 200 mil fiéis e 170 delegações estrangeiras. Entre os líderes presentes, destaque para Donald Trump, que teve vários desentendimentos com Francisco, e para os representantes de Portugal, como Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro.

Após a missa, o corpo do Papa Francisco será sepultado na Basílica de Santa Maria Maior. O Vaticano decretou nove dias de luto, com nove celebrações em sua memória. O conclave para eleger o novo Papa poderá ter início após este período. Para já, não há um sucessor claro, mas os nomes de Luis Antonio Tagle, das Filipinas e Pietro Parolin, de Itália, surgem como os favoritos.