Jogada10
·30 gennaio 2025
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O meia belga Radja Nainggolan falou pela primeira vez após sua suposta participação em organização criminosa e tráfico internacional. Em liberdade condicional, o atleta pediu privacidade e ”tempo para se recuperar” do momento delicado no extracampo.
“Vocês podem imaginar que passei por dias muito difíceis. Quero agradecer a todos que me apoiaram de coração. O apoio caloroso da minha família e amigos. Bem como a lealdade do KSC Lokeren-Tems, os seus incríveis apoiantes e meus companheiros me dão forçar para estar lá novamente”, iniciou.
“Agora estou de volta em casa. Quero me concentrar totalmente no futebol e recuperar a paz de espírito. Por isso, peço respeito à minha vida privada e tempo para me recuperar”, completou em comunicado em seu Instagram.
Detido no âmbito de uma investigação sobre tráfico internacional, Radja Nainggolan obteve liberdade condicional na última terça-feira, 28. A promotoria de Bruxelas, na Bélgica, o acusa formalmente de “participar de uma organização criminosa”. O caso segue em investigação.
Meia belga se manifestou pela primeira vez sobre as recentes acusações – Foto: Reprodução Instagram
Em outubro de 2022, o astro acabou detido após conduzir sem carteira de motorista. Nainggolan teve seu documento retirado após dirigir sob efeito de álcool e acima da velocidade, em 2021.
A polícia prendeu 18 suspeitos de “importação, transporte e venda de drogas sem permissão” na última segunda-feira, 27, em Bruxelas. Entre eles, o meia Radja. Parte dos detidos ainda enfrentam acusação de “participação no crime organizado”, alguns “como líderes”.
“A investigação diz respeito a suspeitas de importação de cocaína da América do Sul para Europa, através do porto de Antuérpia. Bem como sua distribuição pela Bélgica. Podemos confirmar que o futebolista está privado de sua liberdade no contexto deste caso. Uma vez que ainda estão a decorrer interrogatórios, e em conformidade com a presunção de inocência, não falaremos mais sobre”, explicou o procurador Julien Moinil no dia da apreensão.
A Polícia Judiciária Federal de Bruxelas realizou 30 buscas na segunda-feira no âmbito de um dossier do departamento de criminalidade do Ministério Público. “As buscas domiciliárias tiveram lugar principalmente na província de Antuérpia e na capital”, completou Moinil.
Na ação, a polícia local apreendeu 2,7 kg de cocaína, bem como 14 veículos, joias, relógios de luxo e coletes à prova de bala. Armas de fogo e moedas de ouro, no valor de cerca de R$ 3 milhões, também fizeram parte da confisca.