Quase R$ 5 milhões de salário e mais: veja regalias perdidas por Ednaldo Rodrigues na CBF | OneFootball

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·23 maggio 2025

Quase R$ 5 milhões de salário e mais: veja regalias perdidas por Ednaldo Rodrigues na CBF

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Ednaldo Rodrigues foi destituído da presidência da Confederação Brasileira de Futebol na última semana. Assim, o ex-dirigente perdeu algumas regalias que o seu cargo na CBF lhe proporcionava.

Além de um salário de R$ 383 mil por mês, o que somando com benefícios e 13° chegava a quase R$ 5 milhões por ano, Ednaldo também fazia parte do conselho da Fifa e, por isso, recebia mais R$ 1,7 milhão anuais.


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Além disso, durante sua gestão, o ex-presidente não poupava os gastos em viagens, hospedagens e eventos de alto padrão. Ele costumava a se hospedar em suítes presidenciais de hotéis cinco estrelas, com diárias que chegavam a R$ 40 mil.

No entanto, apesar de nos últimos dias de sua gestão ter contratado Carlo Ancelotti, um dos melhores técnicos do mundo – e oferecido regalias em contrato ao italiano -, Ednaldo também fazia corte de gastos.

Assim, em 2023, o então presidente cortou a verba dos treinamentos dos árbitros no Brasil. Porém, vale ressaltar que após essa ação, o número de juízes afastados por erros triplicou.

@olobofut2.0 Luxos perdidos pelo presidente da CBF 🇧🇷⚠️ #selecaobrasileira #cbf #ancelotti #futebolbrasileiro ♬ Happy Nation (Radio Edit) – Ace of Base

Afastamento de Ednaldo

Em março, Ednaldo foi reeleito por mais quatro anos à frente da CBF. Apesar disso, viu a oposição a ele crescer nas últimas semanas, principalmente após vazamento de documentos e ações na Justiça.

Dessa maneira, Gabriel de Oliveira Zéfiro, desembargador responsável pelo caso, decretou nulo o acordo assinado pelo Coronel Nunes e outros dirigentes da CBF, mesmo sem a confirmação se houve a falsificação da assinatura. O magistrado relatou que fez isso “em razão da incapacidade mental e de possível falsificação da assinatura de um dos signatários”.

“A robustez dos indícios trazidos aos autos leva à inarredável conclusão acerca de um fato, até mesmo óbvio: há muito o Coronel Nunes não tem condições de expressar de forma consciente sua vontade. Seus atos são guiados. Não emanam da sua vontade livre e consciente”, continua Zéfiro em sua decisão.

No último dia 4 de maio, a perita em documentoscopia, Jacqueline Tirotti, concluiu que “as assinaturas questionadas divergem do punho periciado do vice-presidente Antônio Carlos Nunes de Lima”. Assim, há uma suposta falsificação neste processo. Isso gerou um pedido de Fernando Sarney, vice-presidente da CBF, para anular esse acordo que referendou eleição de Ednaldo Rodrigues.

Assim, a deputada federal Daniela do Waguinho (União), que ocupou o cargo de ministra do Turismo no governo Lula, protocolou uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando o afastamento imediato do dirigente.

Já no dia 7 de maio, o ministro Gilmar Mendes, do STF, decidiu não afastar Ednaldo. Ele argumenta que há “falta de legitimidade dos requerentes para atuar em ação de controle concentrado”. Porém, o magistrado entendeu que os documentos anexados “trazem notícias e graves suspeitas de vícios de consentimento capazes de macular o negócio jurídico entabulado”. Por isso, encaminhou o caso ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

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