AVANTE MEU TRICOLOR
·25 gennaio 2025
AVANTE MEU TRICOLOR
·25 gennaio 2025
Tricolor levantou a taça mais uma vez do principal torneio da base (Foto: Guilherme Veiga/SPFC)
Como bem explicou o técnico Allan Barcellos um dia antes da final, o São Paulo é uma unidade e não iria sentir a falta de seu grande astro, Ryan Francisco, suspenso. A prova veio em campo. Paulinho, substituto do camisa 9, brilhou com dois gols na virada de 3 a 2 do Tricolor sobre o Corinthians, que conquistou seu pentacampeonato na Copinha.
Antes, o São Paulo já havia levantado a taça do torneio de base em 1993, 2000, 2010 e 2019. A turma de 2025 agora escreve seu nome da história e pendura mais um quadro na galeria do clube.
O São Paulo saiu perdendo por 2 a 0 ainda na 1ª etapa, mas encontrou forças para reagir. Com três gols de cabeça, os garotos de Cotia mostraram força para uma virada espetacular na manhã deste sábado (25), no aniversário do clube, no estádio do Pacaembu.
Além da ausência de Ryan, o Tricolor teve que superar também a lesão de Hugo, um dos destaques do time sub-20, ainda aos 11 minutos.
Logo no 1º minuto de jogo, Ferreira já fez sua primeira jogada desequilibrante pelo Tricolor ao partir driblando para cima da marcação, invadir a área, mas sair com a bola para escanteio.
Pouco depois foi a vez do adversário dar seu primeiro susto. Em bola alçada na área tricolor após cobrança de falta, cabeceio que passou perto do gol. Aos 9’, o São Paulo respondeu com chute de Negrucci no centro do gol após boa trama no ataque.
Dois minutos depois, no entanto, péssima notícia ao Tricolor. O São Paulo perdeu mais um grande destaque em campo, o volante Hugo, que sentiu lesão no joelho e precisou ser substituído por Samuel logo no início da decisão.
O jovem deixando o campo chorando e precisou ser consolado pelo capitão Negrucci ao deixar a final.
Com 25 minutos quase deu ruim. O camisa 11 Nicollas partiu para cima da marcação e chutou bem de fora da área. A bola tocou na trave de João Pedro e, no rebote, Pellegrin isolou.
No lance seguinte foi a vez do Tricolor devolver. O nome do jogo Ferreira trouxe para o meio e mandou a bomba de longe. A bola fez um efeito absurdo e carimbou o travessão corintiano.
Aos 33’, veio o castigo. Denner, principal arma do rival, foi lançado, driblou o zagueiro tricolor e fuzilou para marcar um bonito gol. O primeiro tempo ainda tinha espaço para mais um gol corintiano. Após vacilo da defesa tricolor, Gui Negão saiu na cara do gol e apenas tocou por cima de JP para ampliar o placar ainda antes do intervalo.
Mas o Tricolor não estava morto! Já nos acréscimos, Ferreira bateu escanteio fechado e Paulinho se antecipou para diminuiu para 2 a 1 e dar nova moral ao time para a segunda etapa no Pacaembu.
E foi em novo escanteio já na 2ª etapa que o São Paulo quase empatou. Ferreira cobrou com veneno novamente, o zagueiro Osorio subiu mais que todo mundo e testou muito perto da trave adversária.
O Tricolor, que voltou do intervalo com duas alterações, seguia com maior domínio do jogo, atacando mais no início da etapa complementar em busca de seu segundo gol.
Foi o Corinthians, no entanto, que quase voltou a marcar. Também em jogada de escanteio, João Pedro fez duas grandes defesas para evitar o gol adversário.
O São Paulo descobriu sua grande arma na final, a bola aérea. De novo em cobrança de escanteio, agora de Alves, o camisa 4 Andrade subiu para empatar a decisão em 2 a 2. Gol merecido de quem não parava de atacar.
Não deu nem tempo de comemorar direito, e mais um gol Tricolor. Adivinha como? De cabeça. Após boa trama pelo meio, o cruzamento de Maik veio certeiro para Paulinho escorar firme, no chão, e virar o jogo. 3 a 2 para o São Paulo ainda nos 20 minutos do 2º tempo.
A decisão ficou mais equilibrada, com o time de Itaquera tentando reagir, mas o Tricolor se postou bem na marcação, administrou bem o jogo e soltou o grito de campeão, dando o título de presente para a torcida no aniversário do clube.
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