Zerozero
·25 aprile 2025
Um atraso nas duas lutas

Zerozero
·25 aprile 2025
Num dos dias mais importantes para o país - o 25 de abril, Dia da Liberdade - FC Famalicão e SC Braga empataram (1-1) e marcaram passo no que toca aos seus objetivos nesta fase da temporada (o quinto lugar para uns, o terceiro para outros).
Van de Looi inaugurou o marcador aos cinco minutos para os da casa, Rodrigo Pinheiro - na própria baliza - empatou para os bracarenses. Um empate que se ajusta, num jogo intenso entre duas boas equipas.
A hora de todas as decisões. FC Famalicão e SC Braga abriram a jornada 31 da Primeira Liga numa partida ainda com muita coisa em jogo. Os famalicenses - a cinco pontos do Vitória SC - com o sonho europeu ainda vivo, enquanto o SC Braga está na luta por continuar no terceiro posto do campeonato.
Duas boas equipas, estádio cheio e bom tempo: as condições para um bom jogo de futebol estavam todas reunidas. Perante este cenário, o Famalicão não fez caso e começou a partida com o pé direito.
Aos cinco minutos de jogo, um erro de comunicação dos arsenalistas ofereceu a chance de fazer o primeiro golo da partida. Racic e Chissumba ficaram indecisos sobre quem iria atacar a bola, Elisor aproveitou e foi carregado em falta por Paulo Oliveira já dentro da grande área. Na cobrança, De Haas inaugurou as contas em Famalicão.
Depois do murro no estômago muito cedo, o SC Braga nunca conseguiu encontrar verdadeiramente o seu ritmo. A equipa de Carlos Carvalhal começou a ter mais bola mas a organização defensiva dos da casa foi sempre imperial.
O jogo não corria de feição aos bracarenses e isso começou a sentir-se na intranquilidade dos jogadores dentro das quatro linhas. Algumas perdas de bola imprudentes ofereceram confiança ao Famalicão, que terminou o primeiro tempo por cima.
À entrada para o segundo tempo, Carlos Carvalhal operou uma revolução na equipa (de bem menor importância do que Salgueiro Maia começou neste dia, em 1974). Roger, Gorby e Bambu saltaram do banco, Gharbi, Racic e Paulo Oliveira - todos amarelados - ficaram nos balneários.
A resposta imediata dos arsenalistas foi positiva - mais bola em meio campo contrário e Roger (não jogava há um mês e meio) esteve perto do golo -, mas as dificuldades em entrar no último terço subsistiam. O Famalicão voltou a recolher as tropas e, aos dez minutos do segundo tempo, a equipa equilibrou a balança do jogo.
Algo emaranhado e sem grandes oportunidades para qualquer dos lados, o jogo encaminhou-se para o fim com o Famalicão em vantagem, mas um golo algo fortuito mudou as voltas da partida. Roger acelerou pela direita, serviu um passe açucarado para dentro da área e Rodrigo Pinheiro, com muito azar à mistura, colocou a bola na própria baliza.
No último quarto de hora, três grande oportunidades de golo e muita emoção. Horta esbarrou num defesa para fazer o 1-2, Hornicek interveio a grande altura a um remate de Sejk e, no último lance da partida, El Ouazzani falhou clamorosamente na bola para remontar a partida. Um bom jogo de futebol em Famalicão
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