Vozes do Gigante
·09 de fevereiro de 2025
A análise de Roger sobre o Inter: “melhores momentos traduzem o que aconteceu”
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Vozes do Gigante
·09 de fevereiro de 2025
O clássico Gre-Nal terminou com o resultado de empate por 1 a 1, mas com uma indiscutível boa atuação da equipe do Inter. O técnico colorado Roger Machado, por exemplo, fez questão de exaltar a apresentação dos seus comandados na Arena, na noite de sábado (08). O controle da partida na maior parte do tempo e as chances numerosas para marcar ajudaram a embasar a argumentação do treinador.
“A saída do técnico à beira do gramado gera instabilidade sempre. Ficamos bem representamos. Não gerou muito transtorno até pela maturidade do time. Sobre o jogo, se pegamos os melhores momentos, traduzem o que aconteceu dentro do campo. Fora de casa, conseguimos neutralizarmos o adversário, matando as principais ações ofensivas que aconteciam dos lados do campo com dupla amplitude para ter jogada individual e terminar a jogada o mais rápido possível. Penduraram, muitas vezes, o Pavón pelo lado nas subidas do Bernabei. A gente acertou no treinamento para rodar rápido a marcação e não deixar expostos os lados em contra-ataques. Finalizamos muito. Tivemos o controle técnico da partida, tático, conseguimos inversões, pecamos em algumas ultrapassagens ou em ansiedade em acabar a jogada pelo mesmo lado da criação”, afirmou o técnico do Inter na entrevista coletiva pós-jogo.
Roger Machado também analisou a expulsão do auxiliar técnico Roberto Ribas, ocorrida no minuto 28 do 1º tempo, que, por conta do regulamento do Campeonato Gaúcho, exigiu a saída do técnico da casamata do Inter: “penso que a minha expulsão não mexeu nos atletas dentro de campo. Para mim, a escolha do critério que a arbitragem adotou, isso, sim, deixou o clássico tenso. O árbitro escolheu fazer às vezes da casa, amarelando o Vitão com 10 minutos de jogo e, em jogada similar, não optou pelo mesmo tipo de critério, fato gerador da saída do meu auxiliar e, por consequência, a minha saída. É uma regra que aceitamos, mas não concordamos. Demonstra a falência da nossa capacidade ou da capacidade da arbitragem de controlar o jogo com os meios possíveis. Se eu não tenho dois auxiliares na beira do campo, se ele sai e eu também, quem vai comandar o time? O médico, o massagista? É um absurdo. A arbitragem tem quarto árbitro no campo. Na impossibilidade do árbitro principal por lesão ou por passar mal, este árbitro assume. Então a gente faz o seguinte: tira este árbitro. Se ele sentir algo, aí põe o chefe de arbitragem para apitar. É o mesmo tipo critério. É absurso. Difícil concordar. Mostra a falência do sistema”.
“Mostramos credenciais contra um grande time em clássico que estamos retomando o caminho do bom futebol que nos elevou ao grande final de ano passado. Tem bastante margem, margem de evolução, adaptação do Wanderson, o Café [Aguirre] mais solto. O Victor Gabriel carimbou definitivamente o passaporte dele para o profissional. Foi o maior teste dele. A dupla, ele e o Vitão, se entendeu muito bem. A evolução dos novos jogadores que vêm chegando. São condições de voltar ao mesmo nível do ano passado”, afirmou Roger Machado sobre o empate entre Inter e Grêmio na Arena por 1 a 1.
O Inter chegou a cinco clássicos de invencibilidade. Foram quatro vitórias e um empate nos últimos cinco Gre-Nais. Ao Inter restam os duelos com o São Luiz em Ijuí e diante do Monsoon no estádio Beira-Rio até o fechamento da fase classificatória do Campeonato Gaúcho de 2025.