Leonino
·30 de outubro de 2024
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·30 de outubro de 2024
Luís Miguel Henrique escreve sobre Varandas e saída de Amorim do Sporting
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A iminente saída de Rúben Amorim do Sporting tem dominado por completo o ciclo mediático, e são já inúmeras as opiniões e tomadas de posição sobre as várias partes implicadas na complexa equação da aparente transferência do treinador para o Manchester United.
Luís Miguel Henrique, advogado de Jorge Jesus, foi uma das vozes que se pronunciou sobre o tema, num artigo do jornal Record. O advogado começou por confessar que “um convite do Manchester United é algo difícil de recusar e nestas coisas não se escolhe o timing, é o timing que nos escolhe a nós”, pondo em perspetiva a difícil tarefa de Rúben Amorim quando surgiu o convite dos ‘Red Devils’.
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Admitindo um “tremendo orgulho” pelo facto de dois portugueses poderem vir a ocupar cargos tão altos no futebol mundial – Hugo Viana como diretor desportivo do Manchester City e Rúben Amorim como treinador do Manchester United - Luís Miguel Henrique pede calma e ponderação aos adeptos: “Claro que os adeptos tenderão, no imediato, a pensar com o coração, mas tempo, distanciamento e frieza, tenderão a compreender e aceitar, até porque nenhum treinador deu tanto ao Sporting em tão pouco tempo nas últimas décadas”.
O discurso do advogado também foi muito direcionado a Frederico Varandas. Apontou que “se Rúben e Hugo têm muito a ganhar com este passo, Varandas e Zenha poderão ter tudo a perder” devido ao facto de muitos adeptos atribuírem os sucessos do Sporting às duas figuras que estão de partida. Destacou, então, que esta “será também uma clara oportunidade de afirmação plena e corrigir essa eventual injustiça para os dois dirigentes”.
Para o futuro, o advogado - que presume que Varandas esteja “numa encruzilhada emocional brutal” - afirma que para o Presidente do Sporting “a melhor abordagem estratégica (...) passará por estabelecer prioridades e definir o que é mais importante para o clube no curto-prazo, por forma a manter o equilíbrio entre a saúde financeira e sucesso desportivo. Só assim permanecerá a estabilidade política e a possibilidade de poder continuar a pensar o clube 10 anos à frente”.
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