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·18 de outubro de 2024

Analista aponta erro de Filipe Luís no posicionamento de Léo Ortiz

Imagem do artigo:Analista aponta erro de Filipe Luís no posicionamento de Léo Ortiz

O próprio técnico Filipe Luís, em coletiva de imprensa, admitiu que não posicionou Léo Ortiz da maneira adequada no clássico entre Flamengo e Fluminense. O treinador do Mengão assumiu a responsabilidade pela decisão, alegando que “faltou ajustar melhor a posição” do atleta, mas sem entrar em detalhes. O analista tático Victor Nicolau, do canal Falso Nove, traz essa explicação

Em vídeo no YouTube, ele mostra Filipe Luís teve uma ideia inicial que atrapalhou a primeira metade do primeiro tempo do Flamengo.


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“A decisão tomada por Filipe Luís de colocar o Ortiz como volante novamente, fez com que eu imaginasse que ele seria utilizado em uma saída de três para explorar o bloco lateral do Fluminense, que é o grande ponto fraco do time. Mas não foi essa a ideia inicial do Filipe. Ele quis o Léo Ortiz atrás dessa primeira linha do Fluminense, imaginando que o Fluminense faria isso o jogo inteiro”, inicia.

Para o analista, a interpretação do técnico do Flamengo foi falha, e ele chega a citar o que o Atlético-MG fez contra os tricolores.

“Me parece uma falha na compreensão da proposta daquele time. O Atlético-MG deixou claro o que fazer para vencer o Fluminense, e se o Flamengo tivesse feito desde o início, sairia com a vitória. Plano inicial ruim”, comenta Victor.

O erro no posicionamento de Léo Ortiz

Falso Nove explica que a saída de bola sem Léo Ortiz, que aguardava no meio-campo, foi um erro tático. Agustín Rossi participava da saída de bola com a zaga, mas Ortiz ficou encaixotado entre três jogadores do Fluminense.

“Passando pela saída de bola, que tinha o Rossi como terceiro homem para vencer esses dois atacantes do Fluminense. Ortiz no meio-campo foi um desperdício. Ele acabava sofrendo um certo isolamento desses dois atacantes, que fechavam a linha de passe para ele e deixavam os zagueiros livres. Ou seja, se ele tivesse jogando na zaga, estaria, possivelmente, livre”, diz.

O analista explica que Fabrício Bruno não tem a mesma qualidade no passe, e por isso, não deu certo colocar Léo Ortiz sem recuar para participar da saída de bola.

“Ele estava preso em uma zona tricolor e o passe por dentro era bloqueado, como a gente sabia que o Fluminense bloquearia por conta desse bloco deles muito compacto e rígido. O Fabrício Bruno, por outro lado, teve liberdade para construir, só que o time não usou. O Fabrício talvez não seja o melhor zagueiro para sair construindo”, completa.

Situação mudou quando zagueiro recuou para construção

A questão melhorou quando o problema foi corrigido com jogo em andamento. Na metade do primeiro tempo, Léo Ortiz passou a recuar para participar da saída de bola, fazendo com que a pressão alta do Fluminense fosse em vão, deixando o corredor livre.

“Com metade do primeiro tempo perdido, finalmente, Ortiz começa a fazer a saída de três. Assim, o Flamengo conseguiria balançar esse bloco do Fluminense, fazendo o Fluminense ceder território pela lateral. E não foi diferente. O time empurrou o Fluminense com uma certa facilidade”, relembra.

Erro no primeiro gol do Fluminense

O gol de Lima contou com erro de marcação do Flamengo. De acordo com Victor Nicolau, a cobertura da bola em profundidade na lateral deveria ter sido feita por Fabrício Bruno, que acabou ficando sem utilidade no lance.

“Quem tem que ser rápido e dar o bote é o zagueiro que está na cobertura. O correto seria o Fabrício correr para abafar o cruzamento e o Wesley corre para marcar o Lima (no meio). O Fabrício Bruno faz uma movimentação estéril, e o passe para trás deixa o Wesley vendido”, finaliza.

Apesar dos erros, Victor acredita que o trabalho de Filipe Luís é muito promissor, principalmente por ter mais paciência de parte dos torcedores por se tratar de um ídolo.

“O trabalho é promissor, pois tem muito boas ideias e é capaz de pacificar o turbulento ambiente do Flamengo por ter você, como um ídolo, como comandante após esse ciclo infernal de demitir e responsabilizar apenas técnicos”, conlui.

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