Após 35 horas súmula do Grenal é divulgada | OneFootball

A grande polêmica do Grenal 444, que ocorreu no sábado (8), às 21 horas, foi a expulsão de Roger Machado. O Regulamento do Gauchão determina que o treinador do time é responsável pelas ações disciplinares da comissão técnica e como o auxiliar Roberto Ribas foi expulso, Roger teve que deixar a área técnica.

O lance que gerou toda a confusão foi uma falta de João Pedro em Wesley, em que o árbitro não deu cartão ao jogador gremista. Ribas reclamou acintosamente, recebeu cartão amarelo do árbitro Rafael Klein e, logo após, o vermelho.

A súmula da partida foi divulgada apenas na manhã desta segunda-feira (10), mas o que causa estranheza é que na descrição da expulsão, aos 28 minutos, pois ele diz que Ribas bateu palmas ironicamente, logo após o cartão amarelo e proferir “tá de sacanagem”. Isso não condiz com o que realmente aconteceu, pois os aplausos foram após receber o cartão vermelho.

Em compensação, o cartão amarelo ao treinador gremista Gustavo Quinteros, aos quatro minutos do segundo tempo, Rafael Klein só escreveu que foi pelo treinador reclamar e protestar ostensivamente contra a decisão da arbitragem.

Mas o que foi visto foi o treinador proferir as seguintes palavras: “hijo de puta, la concha de tu madre”. Mas o VAR operado por Daniel Bins, não chamou o árbitro para dar o cartão vermelho.

O próprio Inter, no domingo (9) à noite colocou um vídeo do lance da penalidade, com o seguinte texto:

“Ainda tentando entender o critério do pênalti no Gre-Nal… A bola bate no braço do Wanderson, colado ao corpo, mas o VAR, sempre muito “atento”, resolveu chamar o árbitro. Curioso como, quando um certo VAR está no comando (Daniel Bins), os lances parecem ter destino certo: de um lado, tudo é pênalti; do outro, tudo é ignorado. Mas claro, deve ser só mais uma grande coincidência”.

A grande polêmica é que Daniel Bins é sabidamente torcedor do Grêmio, e a Federação Gaúcha ao invés de preservá-lo, o coloca nas partidas e ele tem uma série de lances polêmicos, contra o Internacional. Como o pênalti marcado na partida no sábado, quando o árbitro Rafael Klein não deu a penalidade em campo, como citou o atacante Wanderson.

“Foi injusto o que ele marcou, porque ele estava com os olhos fixados em mim e na hora falei para ele que eu estava com o braço colado no corpo. Foi o movimento que eu fiz e ele mesmo me disse: – Cara, não foi pênalti.” Mas depois o que vimos foi Daniel Bins chamar o árbitro e recomendar a penalidade.

O Inter volta a campo na quarta-feira (12), contra o São Luís, no 19 de outubro em Ijuí.