Ataque emperra, mas Carpini encontra segurança na defesa do Vitória | OneFootball

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·11 de abril de 2025

Ataque emperra, mas Carpini encontra segurança na defesa do Vitória

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Em busca de retomar o bom desempenho na temporada, o Vitória se manteve no empate sem gols com o Defensa y Justicia, da Argentina, em partida pela Copa Sul-Americana. O técnico Thiago Carpini fez várias modificações no ataque, experimentando oito jogadores diferentes durante o jogo e três deles atuaram como centroavantes. Contudo, o apito final soou antes que uma solução para o ataque rubro-negro fosse encontrada, mantendo a frustração dos torcedores. O lado positivo do empate foi a descoberta de uma nova dupla de zaga, que mostra potencial para se tornar titular.


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CARPINI MUDA O ESQUEMA, MAS ATAQUE SEGUE TRAVADO

Mesmo jogando fora de casa, o treinador abandonou o esquema com três volantes e apostou em um 4-2-3-1. A tentativa era reforçar o setor ofensivo, especialmente o lado esquerdo, onde ninguém conseguiu se firmar em 2025. Janderson foi escalado por ali, com Carlinhos centralizado. A ideia era explorar o vigor físico da dupla Janderson e Jamerson pelo corredor esquerdo, mas o encaixe funcionou apenas na defesa. No ataque, o Vitória seguiu travado. Faltou velocidade na transição e os volantes abusaram de passes laterais e recuos, sem conseguir romper as linhas adversárias.

As falhas técnicas também se acumularam no setor ofensivo. Carlinhos errou domínios, Erick cometeu equívocos nos passes e Matheusinho teve atuação apagada. O time só conseguiu criar uma boa jogada em 45 minutos: uma tabela entre Erick e Willian Oliveira, finalizada pelo camisa 33, mas defendida pelo goleiro adversário.

DEFESA SEGURA E NOVOS TITULARES Á VISTA

Se o ataque voltou a frustrar, a defesa deu sinais positivos. O Vitória equilibrou a posse de bola (50% para cada lado) e sofreu pouco com os avanços do time argentino. A nova dupla de zaga, formada por Lucas Halter e Zé Marcos, teve atuação firme e deve ser mantida. Depois de cinco jogos levando gols, o Rubro-Negro voltou a sair de campo sem ser vazado.

ATAQUE PRECISA RENDER E JEJUM PREOCULPA

No segundo tempo, Carpini seguiu tentando soluções. Wellington Rato, Carlos Eduardo, Gustavo Mosquito… todos testados em diferentes posições no ataque. Até Janderson chegou a atuar como centroavante. Nada funcionou. O Vitória chegou a seis jogos sem vencer e ainda não encontrou resposta para seu maior problema: a falta de produtividade ofensiva.

Apesar do desempenho irregular, o ponto somado fora de casa em uma competição continental tem seu valor. Mas se quiser avançar, o Leão precisa urgentemente reencontrar o caminho dos gols.

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