Banco, gol decisivo e declaração de amor: veja como foi reencontro de Gabigol com o Flamengo | OneFootball

Gabigol e Flamengo se reencontram em noite mais feliz para o atacante do Cruzeiro

A noite de domingo (04) foi bem diferente da sonhada pela torcida do Flamengo, que viu o time perder para o Cruzeiro, por 2 a 1. A derrota na sétima rodada do Brasileirão foi ainda mais dolorida, pois o gol da vitória da equipe mineira veio dos pés de Gabigol, que reencontrou o Mais Querido pela primeira vez desde a saída do clube, ao fim de 2024.

COMO FOI O REENCONTRO?

Primeiramente, Gabigol começou o jogo no banco de reservas do Cruzeiro. Ainda antes de a bola rolar, a torcida do Fla se manifestou ‘contra’ o atacante ao cantar: “Ô, Gabigol, vai se fud*$%, o meu Flamengo não precisa de você”. Em resposta, torcedores do time mineiro, por outro lado, apoiaram o camisa 9 e gritaram o nome dele.

Após muitos gritos da torcida do Cruzeiro pedindo pela entrada de Gabigol, o técnico Leonardo Jardim chamou o camisa 9 aos 43 minutos do segundo tempo. Apesar do pouco tempo em campo, foi o suficiente para que o atacante marcasse o gol decisivo para o time mineiro.

Após Léo Pereira fazer pênalti, Gabigol foi para a cobrança. Em resumo, o goleiro Agustín Rossi chegou a defender, porém, no rebote, o atacante colocou a bola dentro das redes rubro-negras. Com isso, o jogador sacramentou a vitória do Cruzeiro contra o Flamengo, por 2 a 1, na sétima rodada do Brasileirão.

DECLARAÇÃO DE AMOR AO FLA

Nas entrevistas após o jogo, Gabigol fez questão de deixar claro o quanto ama o Flamengo. A todo momento, o camisa 9 se declarou ao ex-clube e ressaltou que a saída da equipe rubro-negra aconteceu única e exclusivamente por escolha do ex-presidente do Fla, Rodolfo Landim.

Inclusive, Gabigol também fez questão de cutucar Landim nas entrevistas, além de Tite, técnico do Flamengo antes de Filipe Luís. No mais, o atual atacante do Cruzeiro se declarou ao Mais Querido, ao Rio de Janeiro e, sobretudo, à Nação Rubro-Negra.

— É difícil, é difícil, é difícil… Flamengo é meu time do coração. Todo mundo sabe do meu amor pelo Flamengo, todo mundo sabe do meu carinho pelo Flamengo. Eu amava jogar lá, amava a torcida também. Eu vou muito ao Rio, me sinto carioca já. Então, meus amigos estão lá, todo mundo está lá. É claro que tem um gostinho diferente, né? Mas o futebol é assim, é inevitável, eu tenho muita estrela, não é possível (risos) -, iniciou Gabigol.

— Eu não comemorei em respeito pelo Flamengo. Total. Foi o time que eu mais joguei, foi onde eu mais morei, foi o time que me deu tudo, todo mundo sabe do meu amor e respeito. Vejo todos os jogos, quando é campeão eu comemoro também, falo com muitos jogadores, com a comissão técnica. O que aconteceu comigo foi com o presidente (Rodolfo Landim), não foi com o resto das pessoas e com o clube em si. Então, é um carinho especial, mas o Cruzeiro tem tomado meu coração, meu coração está azul, eu tenho recebido muito carinho nas ruas, dentro do clube também, então eu pude ali entrar, fazer o gol, como eu falei, quando Deus coloca a mão é difícil -, acrescentou Gabigol.

A SAÍDA DE GABIGOL

Em suma, na temporada 2024, Gabigol e a gestão de Rodolfo Landim chegaram a um acordo para renovação de contrato do atacante com o Flamengo. Contudo, o até então presidente do clube recuou por conta do desempenho do jogador à época. Por outro lado, o atleta não escondeu a irritação com o rumo que as negociações tomaram e assinou com o Cruzeiro para 2025.

Apesar disso, Gabigol nunca escondeu o carinho e amor pelo Flamengo e resume a mágoa apenas a Rodolfo Landim. Por isso, o atacante se recusou a comemorar quando balançou as redes no último lance do jogo de domingo (04). Depois da partida, quando os jogaores rubro-negros não estavam mais no gramado, o camisa 9 celebrou a vitória com os companheiros de elenco, com o Manto Sagrado do Fla pendurado no pescoço. Por fim, o jogador publicou uma foto com a camisa do Mengão nas costas.

A HISTÓRIA FOI ESCRITA

Gabigol ficou seis temporadas no Flamengo, ou seja, de 2019 a 2024. Na passagem pelo Mais Querido, o jogador acumulou marcas expressivas com: 308 jogos, 161 gols, 44 assistências e 13 títulos (duas Libertadores, dois Campeonatos Brasileiros, duas Copas do Brasil, duas Supercopas do Brasil, uma Recopa Sul-Americana e quatro Cariocas).