Bap contesta valor de Landim e estima custo real do estádio do Flamengo | OneFootball

O sonho da Nação é ver o estádio do Flamengo ser erguido no Gasômetro, caminho que começou a ser pavimentado pela gestão anterior. No entanto, o valor apresentado por Landim não seria real.

Isso segundo o novo presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap. Após a conquista da Taça Guanabara, na noite do último sábado (22), ele foi questionado sobre o projeto.

Sobre o valor, Bap afirmou que o custo de R$ 1,9 bilhão para levantar o estádio do Flamengo, apresentado por Rodolfo Landim no ano passado, não é verdadeira.

Bap garante que o custo real do estádio é superior a R$ 3 bilhões. No entanto, o custo real ainda será levantado após a finalização dos estudos solicitados pelo presidente do Flamengo.

"O que posso adiantar agora é que não tem a menor dúvida de que o número de R$ 1,9 bilhão infelizmente não é verdadeiro. Este numero é perto de R$ 3 bi ou mais do que isso. Então vamos esperar que esses estudos sejam completados. Provavelmente em mais 60 dias vamos ter uma opinião mais avalizada para compartilhar com vocês", diz.

Bap pede estudo de viabilidade para construção do estádio do Flamengo

O presidente do Flamengo diz ter contratado a Arena, especialista na construção de estádios. A empresa teria feito o primeiro estudo. No entanto, a Fundação Getúlio Vargas faz o estudo de viabilidade econômico-financeira.

"Nós contratamos a Arena, que fez o primeiro estudo. Eles nos disseram que fizeram a avaliação preliminar. Estamos contratando eles para aprofundar a parte da qualidade do solo e das obras viárias no entorno do estádio. Além disso, em paralelo, estamos fazendo um estudo de viabilidade econômico-financeiro com a Fundação Getúlio Vargas. Ela pediu 45 dias para fazer este trabalho para que a gente possa ter uma noção exatamente de onde estamos", explica.

O jornal 'O Globo' informou na última semana que o Flamengo receberia o estudo de viabilidade na terça-feira (25).

Bap entendeu que a sustentabilidade e a funcionalidade dos orçamentos apresentados por Rodolfo Landim ao Conselho eram inadequados, e por isso, decidiu fazer seus próprios estudos.

O termo deveria ser assinado na primeira semana de janeiro, mas Bap pediu o adiamento de 90 dias para poder estudar e entender as condições, antes de assinar o termo na primeira semana de março.