Mundo Rubro Negro
·03 de outubro de 2024
Mundo Rubro Negro
·03 de outubro de 2024
A estreia de Filipe Luís no comando do Flamengo nessa quarta-feira (2) empolgou muita gente. Desde jornalistas, comentaristas e obviamente, a Nação, uma clara mudança foi notada em relação ao jeito de jogar em comparação ao que vinha com Tite. Em cima disso, Casagrande pontuou as coisas que diferem o Mengão nas mãos do novo técnico, com o que acontecia com Adenor.
Casagrande cita que a mudança de ambiente é um dos fatores importantes para essa nova postura do Rubro-Negro em campo, e com Filipe Luís, o Fla vive outro astral. O comentarista ainda trouxe pontos do futebol leve do novo treinador que pode ter sido “aprendido” com Jorge Jesus.
“O ambiente com Tite estava pesado, turbulento, e a chegada de Filipe mudou totalmente o astral da Gávea. Tite nunca se encaixou na escola futebolística do Flamengo, que é de ter um futebol levetécnico, de movimentação e de tentar sempre envolver o adversário. Já Filipe traz isso no seu DNA, que foi fortalecido quando fez parte do incrível time de Jorge Jesus”, disparou Casagrande.
O ex-jogador ainda apontou detalhe quanto a pressão dos jogadores e intensidade, fator citado por Filipe Luís na entrevista, afirmando que é isso que gosta em seus times.
“Outra mudança de comportamento abissal em campo foi a agressividade na marcação, e pressão na saída de bola do Corinthians. Enquanto Tite encolhia o time, Filipe avança, forçando o erro de saída de bola da defesa adversária. Conseguiram roubar a bola diversas vezes e, com isso, pressionaram o Corinthians, que foi dar o primeiro chute aos 40 minutos do primeiro tempo”, analisou o comentarista.
Saindo da mais nova safra de treinadores do futebol brasileiro, Filipe Luís traz uma filosofia de jogo moderna, que viveu na Europa por anos de sua carreira, e se aprimorou ao longo dos anos no Brasil.
Assim, com metodologia, Casagrande vê o treinador do Flamengo como esperança do futebol brasileiro para os anos que estão por vir.
“Filipe Luís pode ser o treinador brasileiro mais importante da nova geração, aquele mais modernizado e atualizado, porque já era interessado, ainda como jogador, sendo sempre o representante do treinador em campo. Não falei capitão, e sim o cara que consegue ler o jogo com facilidade de dentro do campo, e todos os treinadores queriam a sua opinião”, disse Casagrande.
O ex-jogador ainda pediu calma com todas as expectativas, porém voltou a afirmar todo potencial que vê em Filipe Luís.
“Precisamos ter calma, porque foi só a sua estreia, e nós estamos aflitos e desesperados para que o futebol brasileiro volte a ser encantador, leve, criativo, agressivo, com aquela pitada de magia futebolística brasileira. Quando vemos alguém, como Filipe, acender a luz no final do túnel, já dá aquela sensação gostosa de assistir a uma bela partida de futebol”, completou.
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