Coluna vertebral ou imprevisibilidade? O dilema de Paiva no Botafogo | OneFootball

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·17 de maio de 2025

Coluna vertebral ou imprevisibilidade? O dilema de Paiva no Botafogo

Imagem do artigo:Coluna vertebral ou imprevisibilidade? O dilema de Paiva no Botafogo

Com 14 partidas à frente do Botafogo, Renato Paiva conseguiu repetir a mesma formação apenas uma vez. Suspensões, lesões e excesso de compromissos em um curto intervalo de tempo são barreiras para qualquer profissional no futebol brasileiro. Com o treinador alvinegro, não poderia ser diferente. Sem perder ninguém nos últimos quatro embates, o técnico português pode, agora, voltar a colocar em campo uma escalação já utilizada durante o seu trabalho no Mais Tradicional. Desta vez, enfim, de forma consecutiva. Ele, no entanto, se depara com um dilema, não só para o clássico contra o Flamengo, domingo (18), no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro, como também para a sequência da temporada. Coluna vertebral ou imprevisibilidade?

“Vou ficando sem solução. Depois, encontro dentro do que tem. Não gosto de mexer muito no time. Gosto de manter uma coluna vertebral, mesmo com o calendário pesado. Mas sou obrigado. E tenho que encontrar soluções. Desde algum tempo, quero que meus adversários, por exemplo, o Filipe Luís pense: ‘O Botafogo vem com dois atacantes ou com um?. É 4-3-3 ou 4-2-3-1?’. Tenho que pensar nisso também. Manter alguma imprevisibilidade. Quis agir assim entre o jogo contra o Inter e o de quarta (contra o Estudiantes). A equipe deu uma resposta muito boa. Conseguiu jogar bem com um e com dois atacantes. Desde que eu entre com 11, topo”, explicou Paiva ao ser indagado pela equipe de reportagem do Jogada10.


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Repetição contra o Flamengo?

A tendência, contra o Rubro-Negro, é Renato Paiva repetir o time que derrotou o Estudiantes (ARG) por 3 a 2, na quarta-feira (14), no Estádio Nilton Santos, pela quinta rodada do Grupo A da Copa Libertadores. O único ponto de interrogação é a presença de Rwan, jogador que pode ser substituído por Nathan Fernandes ou Jeffinho. Se optar pela primeira troca, o técnico terá a sua 14ª formação em 15 partidas pelo Mais Tradicional. Com Jeffinho, terá a mesma equipe inicial da goleada sobre o Internacional por 4 a 0, no domingo passado (11), também no Colosso do Subúrbio.

“Já tivemos um Rwan em um plano completamente diferente. Temos um Artur adaptado a uma posição na qual fez um jogo absolutamente fantástico. Tenho que olhar para o que tenho e encontrar soluções”, entende o técnico português.

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Nathan Fernandes pode ser a surpresa na escalação do Botafogo, domingo, contra o Flamengo – Foto: Vitor Silva/Botafogo

No Glorioso desde o fim de fevereiro de 2025, Paiva conseguiu repetir os 11 iniciais apenas uma vez. John; Vitinho, Jair, Barboza e Cuiabano; Gregore, Freitas e De Paula; Artur, Savarino e Jesus. Esta foi a escalação utilizada nos jogos contra Palmeiras e Juventude, ambos pelo Brasileirão, com o duelo contra a Universidad de Chile, pela Copa Libertadores, entre os dois confrontos mencionados.

Botafogo cresce com dois centroavantes?

Independentemente das dúvidas e certezas na Estrela Solitária, desde quando Renato Paiva começou a colocar dois centroavantes no começo dos jogos, o Botafogo subiu de produção. Assim, nas últimas seis partidas, venceu cinco e perdeu apenas uma. Coincidência?

“Jogamos contra o Internacional só com um ‘9’ porque tivemos a lesão do Mastriani. E porque eu já sabia que o Estudiantes viria com uma linha de cinco (na defesa). Precisaria de dois ‘noves’, então, mudei um bocadinho. Queria o Rwan fresco (contra os argentinos). Jesus tem se desgastado muito. Esses dois ‘noves’ liberam o Artur e deixam ele desbloquear o jogo como nós queremos”, justificou o treinador.

No momento, o técnico lusitano não pode contar com Bastos (zagueiro), Barboza (zagueiro), Savarino (meia-atacante), Martins (atacante) e Mastriani (centroavante), todos no departamento médico.

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