Com forte legado no futebol e contratação de Gabriel Barbosa, Mizuno detalha “reentrada” na modalidade | OneFootball

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MKT Esportivo

·03 de outubro de 2024

Com forte legado no futebol e contratação de Gabriel Barbosa, Mizuno detalha “reentrada” na modalidade

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A Mizuno anunciou a contratação de Gabriel Barbosa, atacante do Flamengo, e deu um novo impulso em sua já longa presença no futebol. Este momento é fruto de uma nova era iniciada pela marca quando, em setembro de 2020, entrou para a Vulcabrás/Azaleia, que estava ampliando sua presença no segmento esportivo.

Com uma linha completa de produtos em diversas modalidades, a marca sempre se destacou no segmento de running performance. A chegada do jogador ao portfólio da Mizuno, portanto, pode ser vista como uma “reentrada” no futebol. A novidade busca, também, reafirmar sua excelência em desenvolvimento de produtos, além de resgatar seu prestígio entre atletas de alta performance e expandir sua presença no sportstyle.


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“A marca entrou na operação da Vulcabrás há três anos e meio e mais do que dobrou o tamanho do negócio. Hoje estamos fortes, em uma empresa rentável. E não podemos falar que a Mizuno parte do zero no futebol. A marca já conta com um forte legado na modalidade, principalmente com a chuteira Morelia, reconhecida como uma das melhores do mundo”, disse Rogério Barenco, Gerente Geral da Mizuno, em entrevista ao MKTEsportivo.

“Então, juntando todos esses ingredientes, faz muito sentido essa entrada, essa reentrada, essa refundação da Mizuno no futebol, reforçando o DNA da marca de oferecer os melhores produtos em todas as categorias”, acrescentou.

Para anunciar a chegada de Gabriel, a comunicação oficial foi desenvolvida a partir da campanha “Gabigol Agora É Mizuno”. Antes disso, dois teasers foram divulgados e somam quase 9 milhões de visualizações. O âmbito digital, inclusive, será presença marcantes nas ativações da empresa, isso porque a Mizuno lançou um perfil dedicado a sua presença no futebol.

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Foto: Divulgação

“Os fãs, a comunidade, os jornalistas, todo mundo está de olho no que o Gabriel faz. Ele atrai o holofote. Então, os posts foram causando grande burburinho antes do anúncio oficial. E depois, a repercussão foi incrível. Ficamos muito felizes. Entendemos a importância das redes sociais. Tanto que, paralelo ao anúncio da parceria com Gabigol, lançamos o perfil @mizunofutebol, que é mais um canal para criar conexão com a comunidade do futebol”, comentou Barenco.

O executivo destacou ainda que Gabriel Barbosa terá uma função que vai muito além de embaixador, com o atleta assumindo o protagonismo também no desenvolvimento de produtos, unindo sua visão de jogo e estilo ao conhecimento técnico da Mizuno. E essa é apenas a primeira de uma série de inovações que a marca prepara para o futebol.

“Um dos nossos compromissos com o Gabriel é trabalhar na co-criação de produtos. Ele tem uma paixão pelo esporte que reflete nossos valores e se mostrou muito entusiasmado em participar ativamente no desenvolvimento. Isso certamente brilhou os olhos dele durante as negociações. Mas é um processo que ainda vamos dar início”, salientou.

Outro pilar fundamental para a expansão da Mizuno neste nova fase é o público infantil, frente esta que o atacante do Flamengo tem muita influência, popularidade e simpatia. Neste sentido, a companhia já prepara um lançamento para o final do ano.

“Somando tudo isso que já falamos, o apelo do Gabriel entre o público infantil vem como um bônus. Ainda não tínhamos uma chuteira infantil em nossa linha de produtos, mas lançaremos a Regente, que terá uma versão infantil, no final deste ano. Entendemos que é um público importante. É fundamental que as crianças tenham contato com a Mizuno desde cedo”, finalizou.

Leia a entrevista completa com Rogério Barenco, Gerente Geral da Mizuno

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Rogério Barenco, Gerente Geral da Mizuno

Ao anunciar Gabriel Barbosa como novo embaixador, a Mizuno deixou claro que está entrando em uma nova fase no futebol brasileiro. Quais são os principais objetivos e ativos que a marca pretende trabalhar?

A Mizuno é uma marca com mais de 100 anos de história, fundada em 1906, e sempre foi multi categoria. Se você for para os Estados Unidos, vai encontrar a Mizuno patrocinando uma seleção de vôlei; no Japão, os maiores times de beisebol; e na Europa, clubes de futebol como o Lazio, da Itália.

No Brasil, a marca é amplamente associada a tênis de corrida, pois esse foi o foco de nossos investimentos nos últimos anos. Agora estamos prontos para expandir nossa atuação no futebol.

A marca entrou na operação da Vulcabrás há três anos e meio e mais do que dobrou o tamanho do negócio. Hoje estamos fortes, em uma empresa rentável. E não podemos falar que a Mizuno parte do zero no futebol. A marca já conta com um forte legado na modalidade, principalmente com a chuteira Morelia, reconhecida como uma das melhores do mundo.

Então, juntando todos esses ingredientes, faz muito sentido essa entrada, essa reentrada, essa refundação da Mizuno no futebol, reforçando o DNA da marca de oferecer os melhores produtos em todas as categorias.

Em um mercado de futebol altamente competitivo e com grandes investimentos, como a Mizuno se posiciona? Houve alguma “dor” ou oportunidade que motivou essa retomada?

Na Vulcabras sempre falamos que não entramos para brincar. Então, entramos nessa categoria a sério e com força. Sabemos que se trata de uma categoria com grandes concorrentes, marcas muito fortes, altos investimentos. Mas o patrocínio ao Gabriel é apenas o início da nossa atuação. Entendemos que é muito importante ter o endosso de grandes atletas. E o Gabriel é só o começo.

Se essa ideia surgiu de uma dor ou uma oportunidade? Falaria mais em oportunidade. Queremos estar cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas, não só com tênis de corrida, mas também com outros produtos de esporte e lifestyle. Muitos jogadores amadores têm uma chuteira e não estávamos, até agora, participando desse dia a dia. A entrada no futebol amplia as ocasiões em que os consumidores podem usar nossos produtos.

Como foi o trabalho nos bastidores para o anúncio de Gabriel Barbosa, que atingiu quase 9 milhões de visualizações no Instagram? A força digital é uma estratégia importante para a Mizuno?

Os fãs, a comunidade, os jornalistas, todo mundo está de olho no que o Gabriel faz. Ele atrai o holofote. Então, os posts foram causando grande burburinho antes do anúncio oficial. E depois, a repercussão foi incrível. Ficamos muito felizes. Entendemos a importância das redes sociais. Tanto que, paralelo ao anúncio da parceria com Gabigol, lançamos o perfil @mizunofutebol, que é mais um canal para criar conexão com a comunidade do futebol. Com o post oficial do jogador, a resposta foi incrível – o Mizuno Futebol teve um crescimento significativo de seguidores! Além disso, estamos patrocinando transmissões, como os jogos do Brasileirão na Cazé TV, o que nos permite alcançar públicos que consomem futebol de maneiras diferentes.

Gabriel terá um papel ativo no desenvolvimento de produtos, além de ser embaixador. Essa abertura da marca foi um diferencial na negociação?

Não posso entrar em detalhes de contrato, mas, sim, um dos nossos compromissos com o Gabriel é trabalhar na co-criação de produtos. Ele tem uma paixão pelo esporte que reflete nossos valores e se mostrou muito entusiasmado em participar ativamente no desenvolvimento. Isso certamente brilhou os olhos dele durante as negociações. Mas é um processo que ainda vamos dar início.

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Como é ter um jogador ativo auxiliando na criação de produtos? A Mizuno absorve as preferências de Gabriel sem deixar de lado sua estratégia?

Ele demonstrou muita vontade em participar deste processo, mostrou-se muito interessado em discutir esse ponto. É um profissional diferente. Então, ter Gabriel participando do processo será fundamental. Vale destacar que a Mizuno tem muito forte em seu DNA a qualidade de seus produtos. Falamos que um dos fatores de sucesso da marca no futebol é o craftsmanship – algo quase artesanal. Temos realmente pessoas muito habilidosas, atentas aos detalhes, usando materiais de alta qualidade. O segundo ponto importante é o conceito japonês de Kaizen, de melhoria contínua. E, por último, é sobre fazer produtos que atendem às necessidades dos atletas, sejam eles amadores ou profissionais.

Então, uma das coisas que fazemos muito é falar com a força de vendas, com os clientes, principalmente pensando nos produtos que vão ser usados pelos atletas amadores. Mas é do espírito da marca estar muito próximo dos atletas profissionais, receber feedback e, por meio disso, incorporar os insights para melhorar nossos produtos.

Falar de futebol e Mizuno é falar automaticamente da Morelia, um ícone na modalidade. Como a marca planeja evoluir esse modelo clássico com toques de modernidade?

A Morelia é um verdadeiro ícone. Muitos profissionais escolhem essa chuteira quando não são patrocinados, o que demonstra a força do legado da Morelia. Hoje, além da Morelia tradicional, temos modelos mais modernos, como a Morelia Neo e a Alfa, que é uma chuteira voltada para velocidade e que Gabriel já está usando em seus treinos. Queremos equilibrar tradição e inovação, mantendo a qualidade artesanal, mas aplicando tecnologias modernas.

Gabriel Barbosa tem um forte apelo entre o público infantil, e o futebol feminino está crescendo no Brasil. Quais são os planos da Mizuno para esses segmentos?

Somando tudo isso que já falamos, o apelo do Gabriel entre o público infantil vem como um bônus. Ainda não tínhamos uma chuteira infantil em nossa linha de produtos, mas lançaremos a Regente, que terá uma versão infantil, no final deste ano. Entendemos que é um público importante. É fundamental que as crianças tenham contato com a Mizuno desde cedo.

Quanto ao futebol feminino, reconhecemos seu crescimento no Brasil e estamos discutindo maneiras de apoiar essa evolução. Embora ainda não tenhamos ações específicas, acreditamos que as marcas têm um papel importante no estímulo desse esporte, e podemos avaliar algumas iniciativas no futuro.

Por último, há alguma novidade sobre a linha de produtos que a Mizuno vai oferecer ao mercado brasileiro?

Estamos ampliando nossa linha de calçados e vestuário de futebol. Além da Morelia Made in Japan, estamos produzindo modelos mais acessíveis, como a Morelia Club e a Classic, aqui no Brasil, na fábrica da Vulcabras. Essas chuteiras de entrada, com preços entre R$ 349 e R$ 449, são fundamentais para manter o volume de vendas.

Além disso, em novembro ou dezembro, lançaremos um novo modelo mais acessível, com preços a partir de R$ 299 para adultos e R$ 279 para crianças. Desenvolvido e produzido no Brasil, esse modelo foi aprovado pelos rigorosos padrões de qualidade do Japão e vai ampliar ainda mais nossa oferta de produtos.

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