Jogada10
·24 de outubro de 2024
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O Consórcio Fla-Flu tem grandes planos para o Maracanã, que será gerido pela dupla Flamengo e Fluminense pelos próximos 20 anos. O diretor geral do estádio, Severiano Braga, detalhou algumas das ideias que serão implementadas no Maraca, como um grande museu de futebol, além de luzes de LED, gramado de última geração, restaurantes e cafés.
O CEO, que já trabalhou em estádios como Mineirão e Nilton Santos, explicou, em entrevista divulgada nesta quinta-feira (24) pelo “ge”, mais detalhes sobre o museu previsto para o Maior do Mundo.
“O museu do futebol é uma obra prevista em edital, que é uma das obrigatórias. Essas obras obrigatórias temos que fazer no Maracanã e no Maracanãzinho e vão custar algo em torno de R$ 140 milhões. Hoje a gente tem o tour do Maracanã, que é muito bem visitado. Eu tenho três anos de prazo para inaugurar o museu. Só que o museu é um item que vai me dar rentabilidade para poder pagar minhas contas aqui. Vou estudar junto com a equipe que eu vou trazer de planejamento uma maneira de antecipar, porque eu tenho que calibrar. Quero trazer receita para dentro o mais rápido possível”, revelou Severiano.
Ele também detalhou a ideia sobre a implementação de luzes de LED no estádio.
“O que a gente quer fazer é, por exemplo, (trocar) a iluminação do Maracanã, que é uma iluminação que não é em LED e a gente quer fazer essa iluminação em LED. A cobertura do Maracanã hoje tem aquela luz colorida, mas eu quero fazer ela diferente, acende uma, acende outra, aqueles efeitos especiais que hoje eu não consigo fazer”, disse.
Outro ponto importante diz respeito aos naming rights do Maracanã. Nem o edital da licitação, nem Governo deixam claro a possibilidade da realização dessa modalidade. Para Severiano, é um assunto que ainda será desenvolvido.
“Existem entendimentos diferentes das pessoas dentro da SPE (Sociedade de Propósito Específico, que vai gerir o estádio através da Fla-Flu Serviços S.A). Tem gente que acha que pode, tem gente que acha que não pode, no Governo do Estado tem gente que acha que pode, tem gente que acha que não pode. Então eu quero levantar essa bola de novo, levantar esse assunto, se pode, não pode e resolver logo”, afirmou.
Por fim, ele optou por omitir o valor pensado para os naming rights a fim de se manter resguardado para uma possível futura negociação.
“Não (calcularam o valor). Porque não estava escrito no edital. Não deixou nenhuma sementinha, não deixou nenhum cheiro ali que poderia ou não, então a gente nem levantou. Se tiver, vai ser excelente. Mas se não tiver, a gente também está preparado para tocar o Maracanã sem. Eu tenho valor na minha cabeça, mas eu não posso falar porque depois o interessado sabe e pode puxar para baixo”, encerrou.