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·01 de abril de 2025

Corinthians relembra 61 anos do Regime Militar: “Ditadura nunca mais”

Imagem do artigo:Corinthians relembra 61 anos do Regime Militar: “Ditadura nunca mais”

Na última segunda-feira, dia 31 de março de 2025, o golpe que instaurou a Ditadura Militar no Brasil completou 61 anos. E o Corinthians, clube que lutou ativamente contra o autoritarismo militar, relembrou a Democracia Corinthiana para reiterar que “memória é resistência”.

“A Democracia Corinthiana é um dos capítulos mais poderosos da nossa história. E é por isso que fazemos questão de lembrar: memória é resistência. Hoje, relembramos os dias 31 de março e 1º de abril de 1964 — quando um Golpe de Estado deu início à Ditadura Militar no Brasil”, escreveu o clube nas redes sociais.


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O Timão reafirmou a necessidade de manter a memória da resistência viva e encerrou a publicação com a seguinte frase: “Ditadura nunca mais. Democracia, sempre”.

A ditadura foi instaurada no Brasil em 1964 através de um golpe organizado pelos militares. O então presidente João Goulart foi deposto e Humberto Castello Branco assumiu a cadeira presidencial. O período da Ditadura foi marcado pela violência e pelo autoritarismo, principalmente com a adoção do Ato Institucional nº5 (AI-5).

Já na década de 1980, o movimento da Democracia Corinthiana foi criado, com o principal objetivo de reivindicar o fim da ditadura militar no Brasil. Jogadores do clube, como Sócrates, Casagrande, Zenon e Wladimir fizeram parte da campanha pela retomada do direito ao voto direto para presidente, o que não acontecia desde 1960.

O nome e a identidade visual do movimento “Democracia Corinthiana” foram criados pelo publicitário Washington Olivetto, que faleceu no ano passado. O Corinthians, inclusive, prestou homenagem ao profissional na partida contra o Athletico-PR, válida pelo Brasileirão do ano passado.

No período da Democracia Corinthiana, o Corinthians foi bicampeão do Paulistão, em 1982 e 1983. Antes do jogo do bicampeonato, o elenco do Timão ergueu uma faixa com a seguinte frase: “Ganhar ou perder, mas sempre com democracia”.

A partir da década de 1980, concomitante à Democracia Corinthiana, a ditadura militar no Brasil foi perdendo força e, em 1985, chegou ao fim com a eleição indireta de Tancredo Neves.

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