Denúncia de influência externa motivou Renato a sair e tirar jogadores no banco em protesto | OneFootball
JB Filho Repórter
·28 de abril de 2024
Denúncia de influência externa motivou Renato a sair e tirar jogadores no banco em protesto
Este navegador não é compatível. Use um navegador diferente ou instale o aplicativo
Resumo da coletiva do Renato após o jogo contra o Bahia:
Não fizeram um bom primeiro tempo. Muitas vezes, é obrigado a mudar porque estão em três competições e o desgaste é muito grande. Por isso, está mesclando o time.
O Bahia não tem culpa, mas eles não jogaram durante a semana. Ficaram esperando o Grêmio. E aí tem o desgaste.
Não estiveram bem no primeiro tempo, melhoraram na segunda etapa, mas não foi suficiente para conseguir o empate.
Tirou o time do banco para que ele não fosse expulso e que ninguém mais no banco fosse expulso.
O sr. Jailson Macedo de Freitas, diretor de arbitragem da Federação Baiana, estava onde não poderia estar. Estava do lado do quarto árbitro. E foi ele quem disse ter visto o Diego Costa falar alguma coisa. Ele chamou o quarto árbitro e disse algo que não aconteceu. Renato estava ao lado do Diego e viu que não teve nada.
Por conta disso, Renato contou que tirou o time. Pra que mais ninguém fosse expulso.
Soteldo e Cristaldo sofreram faltas que quase se quebraram e o Bráulio mandou o jogo seguir.
Renato diz que levou amarelo porque, depois de toda a cera, deram seis minutos de acréscimo. Renato reclamou e levou amarelo.
Questionou que talvez todos tenham que dar mais atenção ao presidente do Botafogo, pelas entrevistas dele.
Insinuou que não há como levar o futebol brasileiro a sério quando o presidente dos árbitros baiano está na beira do campo e ele que ordena a expulsão do Diego Costa.
Se o presidente deixar, por ele, colocaria os moleques para disputar o Brasileiro. Farias os pontos necessários e depois colocaria os moleques.
Trabalham a semana toda, vivem dentro de avião, de hotel, procuram dar o maior valor para o Campeonato Brasileiro e os dois jogos que jogaram fora de casa, todo mundo viu o que aconteceu.
Imagina o Vuaden na beira do campo na Arena ou Beira-Rio? Foi o que aconteceu na Fonte Nova. Como levar a sério o Brasileiro?
A CBF e o Seneme precisam tomar vergonha na cara porque estão na quarta rodada.
Se não derem um jeito, vai começar a falar para seus jogadores serem mais malandros. Vão fazer cera, provocarão o adversário e o Grêmio vai colocar o Vuaden na beira do gramado.
Não se arrepende de tirar o time de campo.
Até hoje, não sabe o porquê tomou amarelo.
O sistema é f… É nadar contra a maré. Por ele, faria os pontos necessários e coloca os moleques.
A CBF tem que pagar os árbitros e treinar eles durante a semana. Tem que ser como os jogadores que treinam durante toda a semana. Os árbitros têm que ser remunerados pela sala de aula e a CBF pagar todos. Não pode o cara trabalhar durante a semana com outra coisa e depois ir apitar um jogo com 50 mil pessoas no estádio.
Se a CBF for punir os árbitros por erros nos jogos, tem que ter mais de 800 árbitros à disposição.
Não é só o Grêmio que tá gritando. Todos os outros estão reclamando.
O Jailson Macedo está escalado para ser assessor dos árbitros no jogo contra o Operário. E, lá, ele poderá estar. Ele foi escalado. O que não poderia era ele estar na beira do gramado da Fonte Nova.
A sua vontade é pedir demissão, tirar férias e ir para a praia, porque está cansado.
Se lhe perseguirem por conta dessa atitude, o barulho vai ser maior ainda. Podem ter certeza.
Não achou a sua atitude anti-desportiva. Faria tudo de novo. Saiu para não ser expulso e não ter nenhum jogador seu expulso novamente.
Os comandantes da arbitragem precisam vir a público explicar o que fazem. Ele vai pra coletiva sempre se explicar, os caras da arbitragem não falam nunca sobre suas decisões.
Já pensou várias vezes em parar de trabalhar. Chega uma hora que cansa.
90% dos treinadores pensam da mesma forma que ele. Gostaria que todo mundo gritasse, mas alguns têm medo de se manifestar e outros não querem se envolver.