Deus me Dibre
·17 de janeiro de 2024
Deus me Dibre
·17 de janeiro de 2024
Na tarde desta quarta-feira (17), o atacante Juan Dinenno, recém-chegado ao Cruzeiro, concedeu sua primeira entrevista coletiva na Toca da Raposa. O jogador argentino abordou diversos aspectos de sua carreira, suas características dentro de campo, adaptação ao futebol brasileiro e expectativas para a temporada de 2024.
Dinenno, conhecido por seu estilo aguerrido e presença marcante na área, destacou a importância de se impor na força, não se limitando apenas a marcar gols. “Creio que venho para achar meu lugar dentro e fora do campo, no dia a dia, um espírito combativo. Para fazer dessa equipe uma família”, afirmou o atacante.
Sobre sua chegada ao Campeonato Brasileiro, Dinenno expressou orgulho e emoção ao se juntar ao Cruzeiro. Ele destacou a complexidade do torneio e a importância de entender os detalhes da liga e dos rivais, além de se adaptar ao novo treinador:
“Com muito orgulho e emoção, sobretudo ao clube que eu cheguei e por jogar um campeonato tão importante, muito complicado, muitos jogos, o que eu queria. Quando tiver a oportunidade do Cruzeiro, sem dúvidas sabia o que queria pra minha carreira. Comecei a olhar com mais detalhes da liga, dos rivais, entendendo o novo treinador.”
Quanto às características dentro de campo, o atacante brincou ao dizer que bate bem com ambas as pernas. Ele enfatizou sua presença na área como uma das principais virtudes, reconhecendo a exigência da liga brasileira e a necessidade de se aprimorar constantemente.
Sobre a adaptação a Belo Horizonte, Dinenno revelou que ainda está em processo, morando temporariamente no clube e buscando um lugar para viver com sua família. Ele destacou a intensidade do treinamento e a importância de se adaptar rapidamente.
Questionado sobre a possibilidade de atuar em diferentes posições no setor ofensivo, Dinenno demonstrou flexibilidade, afirmando que não se fecha a uma única posição: “São circunstâncias de jogar em diferentes posições. Minha posição é centroavante. Mas o futebol tem uma dinâmica dentro da partida e na semana pode ser que joguemos com dois atacantes, com características diferentes. Mesmo com um centroavante e um meio-campo, uma troca com um companheiro de time. Não me fecho a uma única posição. Obviamente, isso depende da capacidade do treinador e da comissão técnica em que cada jogador jogue na melhor posição. E trabalhando a equipe o que necessita.”
Sobre a decisão de ingressar no Cruzeiro, Dinenno deixou claro que viu a oportunidade como um passo adiante em sua carreira, mesmo estando bem no Pumas. Ele destacou o desejo de competir em alto nível em um clube significativo e importante, ressaltando que a mudança representa a renovação de seus sonhos:
“Quando surgiu a possibilidade, estava convencido que era um passo adiante na minha carreira. Mesmo estando bem onde estava. Adoro o Pumas. Mas senti que era o momento de mudar, de renovar sonhos e isso é o que era o Cruzeiro para mim. Competir no mais alto nível num clube tão significativo e tão importante. Pessoalmente, nunca duvidei que seria uma opção, um sonho.”
Quanto às diferenças de estilo de jogo entre países, o atacante reconheceu as características distintas de cada região, destacando sua experiência na Colômbia como semelhante à realidade brasileira. Sobre suas metas pessoais para a temporada, Dinenno preferiu adotar uma abordagem passo a passo, focando na adaptação inicial e visando contribuir para a equipe desde o início.
Ao ser questionado sobre a comemoração de gols, Dinenno expressou o desejo de repetir a celebração da continência, uma tradição que começou durante sua passagem pelo Pumas e que espera compartilhar com seu companheiro Rafa Silva no Cruzeiro:
“Espero que façamos muito (a comemoração da continência), os dois (Rafa Silva). O mais importante é fazer gols para que a equipe ganhe. A comemoração é muito pessoal. Surgiu no Pumas em uma partida, todos gostaram. Este ano, tanto comigo quanto com Rafa, que se veja muito.”
Por fim, ao discutir suas principais carências como jogador, Dinenno reconheceu que não é um especialista em dribles e habilidades: “Tento ser mais efitivo, mesmo nos movimentos sem bola. Ser importante dentro da área. Muitas vezes marca o rival e deixa o companheiro com mais espaços. Fazer meu trabalho. Ao final do ano me pergunte de novo quais são as minhas carências (risos)”.
Quanto à parceria com Matheus Pereira, o atacante elogiou as qualidades do colega de equipe e expressou otimismo em relação à dinâmica positiva que ambos podem criar, visando ser uma equipe que marca gols e impõe respeito:
Saiba mais sobre o veículo“Quando se vê jogar Matheus, se vê suas qualidades. Vocês veem Matheus mais que eu e está muito clara sua grande qualidade. Ano passado a equipe entrou numa dinâmica que é muito difícil de reverter, quando fazem todo o possível e a bola não quer entrar. Esse ano vamos manter o bom jogo, criando oportunidades e trabalhar para que possamos aproveitar. É o que estamos trabalhando. Entrar numa dinâmica positiva com efetividade. Impor esse respeito. Sermos uma equipe que marca gols. Creio que as condições e as qualidades nós temos.”