Jogada10
·18 de novembro de 2024
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·18 de novembro de 2024
Na coletiva de imprensa da véspera do duelo contra o Uruguai, programado para esta terça (19), na Arena Fonte Nova, além de revelar a escalação para o jogo, o técnico Dorival Júnior avaliou seu primeiro ano no cargo. Apesar de ainda não ter completado 12 meses, este citado confronto será o último da primeira temporada letiva de Dorival no comando.
Para ele, o início de seu trabalho e do ciclo para a Copa do Mundo de 2026 é “animador”. O comandante citou a perda de jogadores importantes após o fim do último ciclo, encerrado na Copa de 2022, no Qatar, mas afirmou que vê evolução no trabalho.
“De um modo geral, não é um trabalho simples. Até por aquilo que nós propusemos desde o início. Montagem de um grupo, alguns jogadores que haviam participado da última Copa, porém atuado pouco. Nós tivemos uma geração que acabou sendo finalizada com essa Copa do Mundo. E, naturalmente, perdemos alguns jogadores importantes. O início foi promissor, a Copa América é uma competição diferente de tudo aquilo que já havíamos acompanhado em outros países. Desde metragem de campo a uma série de fatores. E a própria situação que nós estávamos na tabela de classificação da Copa. Não era e ainda não é uma situação cômoda, tranquila. Mas eu acho que é um processo de recuperação que vem acontecendo. Eu acredito muito que, tanto técnica como taticamente, a equipe evoluiu muito neste primeiro período de trabalhos”, avaliou o treinador, anunciado no dia 10 de janeiro de 2024 para o cargo.
Dorival também respondeu sobre os talentos que possui em Vini Jr e Raphinha, craques de Real Madrid e Barcelona, respectivamente. Para o comandante, a Seleção pode crescer como um todo caso os talentos individuais floresçam.
“Eu acho que individualmente quando alguns jogadores crescerem, eu não tenho dúvida que coletivamente a equipe vai ganhar muito. Nós estamos encontrando uma estrutura de equipe, taticamente falando. Percebendo que os jogadores estão se sentindo muito mais confortáveis. Buscando movimentos que na Copa América não tínhamos. E esses movimentos nos tiraram possibilidades de resultados melhores nessa competição. Mas hoje, já com mais trabalho e mostrando tudo aquilo que vem sendo desenvolvido, os jogadores estão se atentando a essa condição. Individualmente eles crescendo, coletivamente a equipe vai crescer e encontrar caminhos mais naturais para que cheguemos a resultados melhores”, explicou.
Salvador é a capital mundial do axé, um dos gêneros musicais mais famosos do Brasil. Perguntado sobre quem seria, na Seleção, a pessoa que “levanta” a galera no carnaval, Dorival entrou na brincadeira, mas sem escolher nomes.
“É muito difícil. Nesse momento ainda estamos procurando ainda o equilíbrio deste conjunto. Nós não temos ainda algo que se destaque e que de repente possa estar em frente a um trio elétrico (risos)”, afirmou.