«É altura de dar um murro na mesa, o Paços tem sido constantemente condicionado» | OneFootball

Na conferência de imprensa após o embate entre o FC Porto B e o Paços de Ferreira (1-0), Rui Miguel Abreu, recém-eleito presidente dos pacenses, deixou duras críticas à arbitragem e anunciou medidas para defender o clube. O dirigente garante que será formalizada uma exposição ao Conselho de Arbitragem.

«O Paços de Ferreira é uma instituição que tem pautado a sua atuação por prestigiar o futebol português, mas é altura de dar um murro na mesa e dizer basta», afirmou.

O presidente considera estar a assistir a uma sequência de decisões prejudiciais e fez questão de enumerar vários episódios recentes que, no seu entender, têm condicionado a luta pelos pontos em campo:

«Desde o jogo com a UD Oliveirense, em que há um penálti claro a nosso favor, com o resultado ainda em 0-0, que não foi assinalado, nem pelo árbitro nem pelo VAR.» Acrescentou ainda que nada foi feito no «jogo com o Torreense, com expulsões no mínimo duvidosas, e contra o Desportivo de Chaves, onde se permite jogar com a mão de forma descarada.»

Sobre o jogo desta jornada, voltou a lamentar a atuação da equipa de arbitragem, considerando injusta a expulsão de Gonçalo Cardoso: «O primeiro amarelo é mostrado a um jogador que nem sequer toca no adversário.»

«Parece muito fácil empurrar o Paços de Ferreira para trás. Nós vamos lutar com todas as forças para que nos deixem competir com as mesmas armas. Tenho um balneário desiludido, frustrado, porque não nos permitiram lutar pelos três pontos. E já não é a primeira, nem a segunda, nem a terceira vez.»

A concluir, o presidente reforçou o compromisso com a permanência dos castores na II Liga: «Vamos lutar com todas as forças para que, dentro de campo, se mostre a força do Futebol Clube Paços de Ferreira.» O clube ocupa a 15ª posição da tabela classificativa.