Jogada10
·16 de maio de 2025
Ednaldo Rodrigues pede anulação de decisão da Justiça do Rio

Jogada10
·16 de maio de 2025
Após ser afastado da presidência da CBF, Ednaldo Rodrigues pediu a anulação da decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Afinal, o presidente foi afastado após decisão em cima de denúncias sobre a autenticidade da assinatura de Coronel Nunes. O pedido foi feito com base na legitimidade do Ministério Público de celebrar acordos com entidades esportivas, de acordo com informações do “ge”.
Contudo, caso o pedido de nulidade da decisão do TJ-RJ não seja acolhido, a defesa de Ednaldo Rodrigues solicitou que o estatuto da CBF seja adotado. Dessa forma, o vice-presidente mais idoso deveria assumir o poder da entidade em caso de vacância na presidência. Assim, Hélio Menezes assumiria o posto.
Além disso, a defesa de Ednaldo Rodrigues ainda solicitou outro pedido. Assim, a parte pediu que o TJ-RJ não profira mais nenhuma decisão que interfira no poder da entidade enquanto durar a vigência da liminar de Gilmar Mendes que reconduziu Ednaldo ao poder, em janeiro de 2024.
No último dia 4 de maio, a perita em documentoscopia, Jacqueline Tirotti, concluiu que “as assinaturas questionadas divergem do punho periciado do vice-presidente Antônio Carlos Nunes de Lima”. Assim, há uma suposta falsificação neste processo. Isso gerou um pedido de Fernando Sarney, vice-presidente da CBF, para anular esse acordo que referendou eleição de Ednaldo.
Nesta semana, a deputada federal Daniela do Waguinho (União), que ocupou o cargo de ministra do Turismo no governo Lula, protocolou uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando o afastamento imediato do dirigente.
Na última quarta-feira (7), o ministro Gilmar Mendes, do STF, decidiu não afastar Ednaldo. Ele argumenta que há “falta de legitimidade dos requerentes para atuar em ação de controle concentrado”. Porém, o magistrado entendeu que os documentos anexados “trazem notícias e graves suspeitas de vícios de consentimento capazes de macular o negócio jurídico entabulado”. Por isso, encaminhou o caso ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.