Trétis
·22 de janeiro de 2025
Trétis
·22 de janeiro de 2025
O gramado sintético da Ligga Arena foi questionado quando antes da partida entre Athletico e Operário, nesta quarta-feira (22), manchas marrons ao longo de toda a superfície ficaram aparentes ao público. Fato nada mais é que o acúmulo da fibra de coco, material de amortecimento da grama.
O Athletico explica, em seus canais oficiais: “o gramado passou pela manutenção anual nos últimos dias, por isso a fibra de coco está mais aparente.”
Por mais que o impacto visual exista, fato não deve ter relevância com a bola rolando. Gramado, inclusive, promete melhora após manutenção.
Desde 2016 em atividade, a grama sintética da Baixada completa nove anos em 24 de fevereiro. Não há, no entanto prazo de validade para a troca do material, que tem qualidade certificada ano a ano pela Fifa. Na temporada passada os times visitantes puderam optar por treinar na Baixada nas vésperas das partidas de competições CBF, por mais que nem todas fizessem essa escolha.
Mesmo assim, mais confortáveis, equipes visitantes nunca venceram tanto desde a instalação da grama artificial. Foram 10 derrotas atleticanas em 37 jogos, terceira maior marca na quase década completa, atrás de 2021 (42 jogos) e 2018 (39 jogos), e empatado com 2022 e 2018.
Não há qualquer relação da utilização do grama sintético com um aumento no índice de lesões. Ou, ao menos, pesquisas científicas são inconclusivas sobre o tema. Fato é que o Athletico tem sido um dos times que menos sofre com jogadores machucados no futebol brasileiro nos últimos quatro anos.
Foram 33 lesões em 2022 e 2023. Em 2021, clube parou apenas nas 17 perdas clínicas e na última temporada foram 26.