Equipa feminina do FC Porto quer cumprir promessa de Villas-Boas: “daqui a dois anos, já estaremos na Primeira Divisão a partir a casa toda” | OneFootball

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·30 de setembro de 2024

Equipa feminina do FC Porto quer cumprir promessa de Villas-Boas: “daqui a dois anos, já estaremos na Primeira Divisão a partir a casa toda”

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No entanto, se isso se concretizar, será na Invicta: as novas azuis e brancas já começaram a mostrar indícios do que se aproxima. André Villas-Boas já alertou: é para “partir a casa toda”. A primeira equipa feminina de futebol do Porto tem apenas alguns meses, mas já dá sinais do que está para vir: goleadas sucessivas. As novas azuis e brancas iniciaram o campeonato este domingo com uma “chapa seis” no Dragão (6-1) contra o Marco 09, com um hat-trick da avançada luso-ucraniana, Verónica Khudyakova — já contabiliza 5 golos em 2 jogos.

As jogadoras do Porto começaram a partir do último escalão nacional, mas já deixaram o aviso em duas ocasiões no último mês: estabeleceram o recorde de assistência no futebol feminino em Portugal com uma goleada em casa (9-0) contra o União de Leiria e estrearam-se com uma vitória (0-3) na primeira eliminatória da Taça de Portugal, contra o Académico.


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“Partir a casa toda” com jogadoras “à Porto”

“Estou certo de que, em dois anos, já estaremos na Primeira Divisão a partir a casa toda”, afirmou o novo presidente do clube, Villas-Boas, no balneário das novas estrelas.

O objetivo do projeto — que o Porto foi, de certo modo, forçado a implementar — é crescer, ascender de divisão e “criar o modelo de jogadora à Porto”.

O plantel muito jovem, com uma média de pouco mais de 20 anos, vem para “contribuir de forma significativa para o futebol feminino em Portugal”, garantiu ao Jornal de Notícias o diretor do novo projeto, José Manuel Ferreira. O FC Porto reiterou que este “projeto assente na deteção de atletas jovens e promissoras” é “um dos principais compromissos desta direção”.

“Não vamos ocultar que queremos ascender à II Divisão e estar na Liga no terceiro ano do projeto”, afirmou.

Uma das primeiras medidas? “Acelerar a recuperação de anos de atraso em relação à implementação de um projeto estruturado para o futebol feminino”.

Se a aceleração for semelhante à do rival Benfica, certamente haverá “festa” de golos ao longo de toda a época na terceira divisão feminina.

O exemplo do “passeio” encarnado de 2018/19

Quando o rival Benfica se estreou no futebol feminino, na 2.ª divisão, em 2018/19, foi um autêntico “passeio” para as encarnadas: 16 jogos, 16 vitórias, 273 golos marcados, 0 golos sofridos. Darlene Reguera destacou-se: 69 golos com a águia ao peito — uma média de mais de 4 golos por jogo.

Olhando para o passado, esperam-se muitas mais goleadas no futuro, agora mais a Norte. Contudo, a estratégia no Dragão é distinta.

A abordagem do Porto consiste na implementação de escalões jovens — sub-18, sub-19 — que, a médio e longo prazo, servirão a equipa sénior. Já as encarnadas foram à procura de estrelas no estrangeiro, muitas delas no futebol brasileiro, mas também no italiano e britânico.

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