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·08 de junho de 2024

Ex-Arsenal, sobre jogar no Boca Juniors: ‘Morro de vontade’

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Em diferentes oportunidades, o meio-campista uruguaio Lucas Torreira deixa explícita sua identificação com o Boca Juniors. Seja em entrevistas como em publicações de imagens nas redes sociais. Por isso, em entrevista para a ESPN, o atleta com passagens por clubes como Arsenal e Atlético de Madrid voltou a destacar sua vontade de defender o clube de Buenos Aires.

Entretanto, Torreira fez questão de frisar que não quer passar por alguém que traz falsas esperanças ao torcedor. Desse modo, apesar do contato constante que mantém com o presidente do Boca (Juan Román Riquelme), ele afirmou que o elemento financeiro e sua situação contratual com o Galatasaray não permite que esse sonho se materialize no curto prazo. Atualmente, o seu vínculo com a equipe da Turquia vai até 2028.


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“Não quero parecer um vendedor de ilusão, mas morro de vontade de jogar no Boca. Sou muito honesto. E, toda vez que tenho de falar, falo com muita naturalidade e expresso meus sentimentos, porque aprendi no futebol que, às vezes, é preciso lidar com os sentimentos e com a verdade. Desejo com a minha alma poder jogar pelo Boca. Converso muito com Román (Riquelme), converso muito. Sou muito amigo do Edi (Cavani) também e já tivemos nossas conversas. Mas entendo a realidade do clube, do país, a minha realidade também, que hoje faço parte do Galatasaray”, detalhou.

Próximos passos

Torreira aproveitou a oportunidade, inclusive, para dar uma pista sobre como planeja os próximos passos de sua carreira. Nesse sentido, a ideia do ex-Arsenal é fazer do Gala seu último clube no futebol europeu antes de um possível retorno ao Boca Juniors:

“Acabei de renovar meu contrato até 2028 e não é fácil. Não é um sonho que um dia eu acorde e diga ‘estou indo para a Argentina’, porque não é assim. Eu gostaria que fosse assim tão fácil e que eu tivesse a chance. Mas tenho claro que o Galatasaray será meu último clube na Europa e quero vir para o Boca não muito velho, porque eu consumo muito o futebol argentino, as redes sociais, vocês (jornalistas) que falam muito, e não é um futebol fácil.”

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