Ex-dirigente do Flamengo também corre risco de demissão da CBF | OneFootball

A recente derrota da seleção brasileira para a Argentina, na última terça-feira (25), não apenas colocou em questão a permanência do técnico Dorival Júnior, mas também a do diretor de seleções, Rodrigo Caetano, que já foi diretor de futebol do Flamengo. O portal "GOAL" revelou que a continuidade de Caetano na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está sob avaliação.

A saída de Rodrigo Caetano já era cogitada nos bastidores da entidade. O dirigente carecia de autonomia em seu cargo, limitando-se à execução de tarefas sem a devida confiança do presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues.

A insatisfação do mandatário, em relação ao desempenho do departamento de futebol, é evidente, principalmente pelos resultados decepcionantes nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo e na Copa América. O revés contra a Argentina foi considerado a gota d'água para o mandatário, intensificando as pressões sobre Caetano e sua posição na CBF.

Contratação de Caetano foi um pedido de Dorival

Rodrigo Caetano, que trabalhou no Flamengo entre 2015 e 2018, ingressou na CBF a pedido do técnico Dorival Júnior, que recomendou sua contratação para o cargo de diretor de seleções. No entanto, Caetano não desfruta do mesmo prestígio com o atual presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues.

Apesar de sua experiência na função, ele pode não permanecer no cargo em caso de uma eventual demissão de Dorival Júnior.

A cúpula da CBF já está avaliando novos nomes tanto para a diretoria de seleções quanto para a comissão técnica. Entre os possíveis candidatos para a diretoria, há a possibilidade de buscar profissionais no futebol brasileiro, como Alexandre Mattos, atualmente no Cruzeiro. Para o cargo de treinador, a preferência é por um nome que já foi bastante vinculado; Carlo Ancelotti, comandante do Real Madrid.