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O treinador do Bahia, Rogério Ceni, falou com jornalistas, após a vitória do Bahia diante do Ceará, nesta quarta-feira (26), pela Copa do Nordeste. O treinador analisou a partida e destacou o desgaste físico e mental como fatores determinantes no trecho final do jogo.

“Hoje eu notei realmente que foi o cansaço, o time vinha jogando bem, vinha se portando bem, quando toma o gol, eu acho que muda um pouquinho a chave, se prende, começa alguns jogadores com um pouquinho de câimbra, eu acho que devido a parte emocional, o estresse que você tem num jogo decisivo, num jogo de final e o espaço curto né, entre um jogo e outro”.

O treinador também falou sobre a maratona de jogos que o Bahia terá pela frente entre Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Copa CONMEBOL Libertadores e Copa do Nordeste, com 21 jogos em um intervalo de cerca de 60 dias.

“Teremos intervalo de quatro dias (para estreia no Brasileiro), depois vão ser três dias só de intervalo entre Internacional e Santos e Nacional. Então assim, infelizmente são muitos jogos, se você não tem, tudo bem se jogar duas semanas seguidas, meio fim de semana, mas teria que ter um intervalo maior. Infelizmente nós não tivemos e a gente vem sofrendo um pouco pelo acúmulo de jogos, a gente sente um pouco de cansaço”.

Ceni ainda destacou a importância do elenco e disse não considerar o time que entrou em campo diante do Ceará como equipe “alternativa”.

“Eu não posso considerar o Nestor, o Erick, o Nico, o David, enfim, hoje o Lucho. Eu não posso considerar (alternativo), eu considero como meu time. E hora entra um, hora entra outro, joga um, joga outro e todos. Eu acho que o mais legal é que eles demonstrem capacidade para jogar qualquer jogo. Então eu acho que hoje é uma coisa, assim, uma coisa é você fazer um jogo contra um time menor. Hoje nós estamos em um jogo de Série A e conseguimos, eu acho que aquele gol, o gol logo depois do nosso terceiro gol, é que mudou o aspecto do jogo e o cansaço nos minutos finais”.