FC Porto está em reestruturação empresarial: saiba o que está em causa | OneFootball

A SAD do FC Porto vai integrar as empresas Portoestádio e FC Porto – Serviços Partilhados, conforme noticiado na manhã desta quarta-feira. Com esta mudança, as duas entidades do universo azul e branco deixarão de existir, e as suas estruturas serão incorporadas na sociedade desportiva.

Esta reestruturação empresarial, que implica uma ligeira diminuição de custos operacionais, tem como principal objetivo agilizar e otimizar as interações internas do grupo FC Porto. Segundo as informações obtidas pelo Record, a administração, sob a liderança de André Villas-Boas, pretende implementar esta abordagem no futuro com outras empresas do grupo, sempre que as condições o permitam. É importante destacar que a estrutura empresarial do FC Porto inclui, além da Portoestádio e da FC Porto – Serviços Partilhados, as seguintes entidades: Porto Media, Avenida dos Aliados, Miragem, Porto Comercial, Dragon Tour, Porto Seguro, EuroAntas, InvestiAntas e Porto Multimédia.

Estas empresas têm como principal função fornecer serviços a outras entidades do grupo. Com a medida agora anunciada, os dirigentes do FC Porto esperam simplificar processos desnecessários, mantendo a eficácia e as equipas que as integram. Por exemplo, os recursos humanos do FC Porto estão alocados à Serviços Partilhados e continuarão a prestar serviços a todas as empresas do grupo, agora sob a alçada da SAD. No que se refere a potenciais repercussões financeiras na sociedade, como no balanço contabilístico ou no capital próprio, a fusão, de acordo com as informações recolhidas pelo nosso jornal, não deverá ter um impacto significativo.

Isto deve-se ao facto de as empresas que serão extintas já estarem, de certa forma, integradas no grupo FC Porto e à natureza das suas operações. A Portoestádio, por exemplo, é responsável pela manutenção e conservação do Estádio do Dragão, além de serviços de segurança, prestando apoio à EuroAntas, que possui o estádio e é parcialmente detida pela SAD. O seu ativo, por exemplo, ronda os 6 milhões de euros, um valor que se deve, em grande medida, ao facto de ter outras empresas do grupo como clientes. Da mesma forma, a Serviços Partilhados tem a maior parte do seu ativo direcionado a outras entidades do grupo azul e branco.