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·27 de março de 2025

Fluminense busca modelo compartilhado para sua SAF

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Enquanto busca com o Flamengo um possível acordo de naming rights para o Maracanã, o Fluminense segue estruturando sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF) com apoio do BTG, que lidera as conversas com investidores, com a ideia central é formar um fundo com várias cotas, distribuídas entre diversos acionistas.

O tema é discutido em reuniões com interessados no projeto, mas ainda não há um formato fechado para a SAF, visto que neste momento, o banco realiza apresentações para captar potenciais acionistas. Os detalhes das negociações são mantidos sob sigilo por contrato, e a principal proposta em estudo é um modelo de participação coletiva, em que diferentes cotistas contribuiriam para a gestão da SAF tricolor.


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Recentemente, o Fluminense divulgou um comunicado oficial desmentindo informações sobre um suposto acordo fechado para a venda da SAF e afirmando que nenhuma proposta formal foi recebida até o momento. No mesmo pronunciamento, o clube destacou que as especulações sobre valores e estrutura do negócio não procedem e também confirmou que, no dia 14 de abril, apresentará ao Conselho Deliberativo um panorama atualizado sobre o andamento das negociações.

Embora a prioridade seja um modelo com vários cotistas, a possibilidade de um investidor único não está descartada, sendo que se houver interesse por parte de um grupo ou indivíduo em adquirir todas as cotas, o clube pode considerar essa alternativa.

O BTG tem autonomia para buscar diferentes formatos de investimento, mas o modelo coletivo é o que vem sendo estruturado e ganhando força internamente, permitindo que a SAF fosse controlada por um grupo ligado ao clube, mas evitando que a gestão fique concentrada em uma única empresa, como ocorreu com outras SAFs no Brasil.

O banco parceiro conduziu algumas apresentações e um dos pontos levantados é a permanência do presidente Mário Bittencourt como CEO da SAF, caso a estruturação seja concluída, visando garantir continuidade na gestão durante a transição para o novo modelo.

Se o fundo de investimentos com vários cotistas for formalizado, os detalhes serão submetidos às instâncias internas do clube, incluindo os Conselhos Diretor, Deliberativo e Fiscal, seguida de uma Assembleia Geral que será convocada para decidir sobre a aprovação do modelo.

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