Fundo de investimento do São Paulo prevê limite de R$ 350 milhões por ano com futebol | OneFootball

Com um endividamento de aproximadamente R$ 700 milhões, o São Paulo busca alternativas para reforçar o time visando as próximas temporadas. Na última semana, o Conselho do Tricolor Paulista aprovou o FIDC (Fundo de Investimento de Direitos Creditórios), que foi criado com o objetivo de equacionar a dívida bancária do clube.

O fundo prevê, a partir de 2025, um teto anual para investimento no futebol de R$ 350 milhões, limite que foi superado nas últimas três temporadas. O dinheiro será investida nos salários, direitos de imagem, encargos e novas contratações.

O limite foi criado pensando nas temporadas de 2020 e 2021, nas quais o São Paulo faturou menos de R$ 700 milhões, ou seja, o valor estabelecido para investimento é a metade do que recebido.

A diretoria do clube investiu, em 2021, R$ 369 milhões, sendo que o teto para gastar era de R$ 223 milhões. Já em 2022, o clube paulista desembolsou R$ 356 milhões, ultrapassando os R$ 291 milhões previstos.

No entanto, ainda em 2022, o Tricolor garantiu uma arrecadação de R$ 751 milhões, subindo o limite de gastos em 2023 para R$ 350 milhões, sendo que o São Paulo ultrapassou este teto e desembolsou no ano passado R$ 426 milhões.