Guerra mantém “portas abertas” para Renato e revela fator determinante para saída do Grêmio | OneFootball

A quarta passagem de Renato Portaluppi pelo Grêmio chegou ao fim neste ano, e o clube gaúcho já encaminha acerto com Gustavo Quinteros, ex-Vélez Sarsfield, para a próxima temporada. Em entrevista ao site Zero Hora, o presidente Alberto Guerra detalhou como ocorreu a saída do treinador.

De acordo com Guerra, o técnico se despediu com as “portas totalmente abertas”, resultado da boa relação que mantinha com a diretoria e demais profissionais do clube. A necessidade de Renato descansar foi determinante na decisão.

“Acho que é importante dizer que ele saiu com as portas totalmente abertas, com uma relação maravilhosa com o clube e com todos os vice-presidentes, funcionários e jogadores. A gente entendeu, foi de comum acordo, muito mais pelo Renato, inclusive, que precisava descansar, precisava ter um tempo pra ele. Estava há dois anos e meio direto nesse trabalho aqui. Então, a gente entendeu a situação, né, e agora vamos partir pra um novo projeto”, revelou.

Nos últimos meses, Renato chegou a negociar com algumas equipes, sendo especulado no Cruzeiro em um primeiro momento e, depois, em Santos e Vasco, mas não houve acordo com nenhum dos clubes. O treinador preferiu se manter descansando até o início de 2025.

Não faltou comprometimento de Renato com o Grêmio, afirma Guerra

O presidente Alberto Guerra negou qualquer falta de comprometimento de Renato e ressaltou que, em momento algum, sentiu que o técnico quisesse deixar o Grêmio. Guerra ainda destacou o forte laço que mantém com Renato, que antecede a relação profissional.

“Em nenhum momento a gente sentiu que ele queria deixar o clube. Muito pelo contrário, a gente estava fechado no objetivo de tirar o Grêmio daquela situação e, dentro do possível, classificar para uma competição sul-americana, o que acabou acontecendo, ainda que de forma difícil. E como você sabe, a minha relação com o Renato extrapola a figura de presidente e treinador”, finalizou.